A WeWork é uma empresa que aluga espaços desvalorizados para reformá-los e sublocar como escritórios para empresas de pequeno porte ou freelancers por um dia ou um mês. Há quatro anos, a empresa tinha 7 mil associados; hoje possui 220 mil. Mas este crescimento não tem sido suficiente para acompanhar o crescimento nas despesas, conforme o gráfico a seguir:
Para resolver este problema com potenciais investidores, a empresa lançou mão do Ebitda. O Ebitda é uma medida que consegue milagre de transformar o prejuízo em lucro, retirando da medida de desempenho contábil uma grande quantidade de despesa. Pronto, administradores felizes, por mostrarem resultado positivo (e em alguns casos, recebendo até bônus de desempenho) e investidores tranquilos, pois alocaram recursos (muitos vezes que não eram deles) em uma empresa que está “gerando caixa”. Mas para a WeWork parece que o lucro não resolve. Para isto criou o “community adjusted ebitda”. Uma inovação, onde além de tirar a despesa de depreciação, os impostos e ojuros, a empresa também deixa de considerar as despesas de marketing, design e administração.
Uma explicação (?) interessante foi publicada aqui:
De fato, avaliar o WeWork por métricas convencionais é perder o ponto, de acordo com [o diretor executivo Adam] Neumann. A WeWork não é realmente uma empresa imobiliária. É um estado de consciência, ele argumenta, uma geração de empreendedores emocionalmente inteligentes interconectados.
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