Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma série de irregularidades na concessão de bolsas de estudo voltadas a alunos de baixa renda. Entre os beneficiários, os auditores encontraram três donos de aeronaves, 49 proprietários de embarcações (lancha e moto aquática, por exemplo), além de 462 que são sócios de empresas.
Foram encontrados também casos em que uma mesma pessoa recebeu mais de uma bolsa. Em um deles, um mesmo CPF aparece como beneficiário de seis bolsas em uma mesma instituição.
Este é um tipo de notícia que tende a levar o leitor a acreditar que todos são desonestos, baseados em um pouco mais de 500 casos. (Em quantos casos no total foram analisados?)
A notícia prossegue:
De acordo com o relator do processo, o ministro José Múcio, o Ministério da Educação não tem ferramentas e mecanismos para assegurar a veracidade das informações das instituições de ensino.
Meio óbvio, já que não cabe a este Ministério fazer isto. Ou cabe? Leia mais aqui.
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Professor, eu não conheço a legislação da política de concessão de bolsas, mas a Administração Pública tem os dados para fazer controles mínimos para a concessão desse tipo de benefício e não faz... qual a dificuldade?
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