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14 fevereiro 2018

Auditoria pelo mundo

Em junho de 2017, o Banco Popular, um dos maiores da Espanha e com uma forte participação em negócios com pequenas e médias empresas, teve suas ações suspensas e, depois de uma intervenção por parte dos reguladores espanhóis, foi vendido por 1 euro para o Santander. Antes disto, em maio de 2017, a empresa de auditoria Deloitte foi contratada pela Junta Única de Resolución (JUR) para avaliar a instituição e fez uma análise negativa. Agora, o El Mundo divulgou que em 2016 a Deloitte tinha assessorado o banco, num aparente conflito de interesse com o trabalho realizado na fase mais conturbada da entidade. A Deloitte informou que a remuneração de mais de 300 mil euros era para assessorar na implantação da IFRS 9.

Da Espanha para África do Sul. A PwC foi contratada pela Steinhoff para investigar como ocorreram as irregularidades contábeis na empresa de varejo (o auditor era a Deloitte). Com os problemas, a empresa de varejo perdeu 15 bilhões de dólares de valor de mercado. Agora parece que a PwC apresentou um relatório sobre o escopo das investigações conduzidas nos últimos dias.

A mesma PwC e novamente a Espanha. O Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC), subordinado ao Ministério da Economia do país europeu, multou a PwC em 10,5 milhões de euros por falhas graves nos seus trabalhos na empresa AENA, que atua no ramo de administração de aeroportos.

El Instituto de Contabilidad y Auditoría considera que PwC, que dirigió la salida a Bolsa de AENA, no podía haber realizado la adaptación de la contabilidad a las nuevas Normas Internacionales de Contabilidad (NIC), como sí hizo, ni tampoco podía traducir al inglés los estados contables, como también realizó.

Las nuevas normas contables establecen límites a los auditores y restringen la prestación de otros servicios y que cobren por otros trabajos para garantizar la independencia de las firmas.

Uma atualização: um grupo de minoritários do LCB, uma instituição falida acusada de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas e associação com o Hizbollah, com sede no Líbano, acusam a filial da Deloitte no Líbano de falhar no seu papel.

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