Um caso envolvendo uma entidade do terceiro setor em Portugal pode ser uma reflexão sobre o pagamento do administrador para esta situação. Em geral esperamos que os gestores destas entidades sejam não somente honestos como dediquem às atividades de maneira gratuita. Mas será que funciona? No caso da Raríssimas, uma entidade voltada para doenças raras, a gestora [foto ao lado] não somente recebia um salário, como tinha outros benefícios:
(...) a presidente da Raríssimas recebia um salário base de 3.000 euros mensais, a que acresciam 1.300 euros em ajudas de custo, bem como 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1.500 euros para deslocações.
A estes valores juntava-se ainda o aluguer de um carro com o valor mensal de 921,59 euros, bem como compras de ordem pessoal que Paula Brito Costa faria com o cartão de crédito da associação. Uma fatura de um vestido de 228 euros ou de uma despesa de 364 euros em compras de supermercado, dos quais 230 euros diziam respeito a gambas, são alguns dos documentos facultados à TVI por antigos funcionários da Raríssimas.
P.S.: Três dias depois das primeiras denúncias, Paula Brito deixou a presidência da entidade
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