Fonte: Aqui |
A África do
Sul tem passado por seu ano mais turbulento desde o fim do apartheid em 1994 consequente à corrupção e influência ilícita de interesses privados. O
país já apresentava problemas com fraude e corrupção há anos, mas atualmente há alegações de que a influente família empresarial Gupta estaria se
beneficiando indevidamente de ofertas públicas por meio de ligações com o presidente
sul-africano Jacob Zuma. Acredita-se que a família também controle a seleção de
funcionários de alto escalão em departamentos importantes.
Em
decorrência desses escândalos, a multinacional britânica de relações públicas
Bell Pottinger abriu
falência e a McKinsey, empresa de consultoria empresarial norte-americana, iniciou
uma investigação interna.
A divisão
da KPMG na África do Sul auditou a família Gupta por 15 anos. Na semana
passada, oito altos executivos foram demitidos em decorrência das conclusões de
uma investigação interna referentes a omissão diante de irregularidades em auditorias.
A empresa já perdeu dois grandes contratos (Sygnia e Sasfin) e tem
enfrentado revisões generalizadas já que os clientes
não querem manchar a sua reputação em decorrência de suas ligações com a KPMG.
Nenhum comentário:
Postar um comentário