Um efeito danoso da preocupação atual dos órgãos de controle com o “gerenciamento de riscos” ficou muito claro no texto de Claudia Safatle, Traumas que marcam a Petrobras (Valor, 21 de julho de 2017, A2):
O temor dos funcionários da petroleira fica evidente na elaboração dos pareceres. Segundo Parente [presidente da empresa], eles listam uma série de riscos, mas não dizem que apesar dos riscos e das atividades mitigadoras a decisão deve prosseguir ou não ser interrompida. Na semana passada houve uma reunião com toda a média gerência da empresa para tratar desses problemas. “A melhor maneira de não correr riscos é não fazer nada”, comentou [Parente]
Lembra o personagem Bartleby, de Melville, que afirmava "prefiro não fazer".
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