A Exame fez um levantamento com 20 consultorias de recrutamento para descobrir quais são os destaques em carreiras e profissões para o próximo ano.
Deixamos em destaque as que explicitam a formação em Ciências Contábeis (o que não significa que um contador não se encaixe nas outras opções):
2. Diretor financeiro
O que faz: Responde por toda gestão financeira da empresa inclusive pelas áreas de controladoria, tesouraria, crédito, contabilidade e compras corporativas. Em alguns casos, acumula a responsabilidade sobre os departamentos de TI, auditoria interna e jurídico.
Perfil: Formação em ciências contábeis, ciências econômicas ou administração de empresas, com MBA nas áreas de mercado financeiro, controladoria e afins. Inglês fluente é um requisito
Por que está em alta: “apesar do aumento do otimismo com as ações da nova equipe econômica, o cenário ainda é desafiador e, embora algumas empresas voltem a estudar planos de investimentos, outras continuarão o processo de racionalização dos custos para ganhos de eficiência”, diz Helena Magalhães, da consultoria People Oriented para justificar o destaque das posições financeiras.
Leonardo Massuda, sócio do Fesap Group, indica que o agronegócio é um dos setores que mais vai demandar diretores financeiros. “Há um movimento de consolidação dos mercados de defensivos e fertilizantes com a entrada de multinacionais e fundos de private equity por meio de fusões e aquisições”, explica ele. Após a chegada desses grupos, normalmente surgem vagas financeiras. Ele cita também os mercados de sementes e de distribuição de produtos agrícolas como promissores para os CFOs, já que sinalizam esforço de profissionalização da gestão e participação de capital estrangeiro.
3.Profissional de controladoria /Controller
O que faz: Responde pela apuração, consolidação, análise das informações financeiras de uma empresa, bem como sua comunicação à diretoria por meio de relatórios, com a finalidade de orientar a tomada de decisão sob essa perspectiva. É o principal gestor de indicadores do negócio.
Perfil: Graduação em ciências contábeis, administração ou economia e pós-graduação em finanças, administração ou controladoria. Ter uma base sólida em assuntos ligados ao universo contábil e fiscal é essencial, além de inglês fluente.
Por que está em alta: “Este profissional é fundamental porque faz a ponte entre elementos operacionais, táticos e estratégicos, apontando possíveis dificuldades ou oportunidades que possam aparecer nessas três esferas”, diz Alexandre Kalman, sócio da consultoria Hound. “Além disso, em momentos de crise muitas empresas preferem substituir diretores financeiros por controllers de nível sênior, de olho na redução de custos”. Para Rafael Souto, CEO da Produtive, o profissional é muito requisitado porque as companhias seguem a caminhada para o controle de orçamentos – uma tônica que começou há alguns anos e deve persistir ainda em 2017. A profissão também é vista como promissora para 2017 por Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da Talenses, Juliano Gonçalves, gerente da Randstad Professionals e Marcelo Braga, sócio da Reachr. Este último aponta para a necessidade profissionais de controladoria também nos níveis de analista sênior, coordenador e gerente.
4.Controller em empresa familiar
5.Head da área contábil
O que faz: Lidera tanto a rotina operacional quanto os processos gerenciais da contabilidade de uma empresa. Isso inclui fechamento contábil, demonstração de resultados, garantia de adequação às normas brasileiras, conversão de balanço em moeda estrangeira e elaboração de relatórios.
Perfil: Formação em contabilidade, com CRC ativo. É fundamental ter forte base técnica, visão sistêmica e facilidade para gerenciar prazos. Inglês fluente também é uma exigência cada vez mais comum.
Por que está em alta: A cada ano se formam menos contadores no Brasil, afirma Kalman, ao passo que a demanda por eles continua em alta. As recentes atualizações das normas contábeis nacionais e internacionais tornam esses profissionais ainda mais disputados pelas empresas.
6.Head da área tributária
O que faz: Gerencia pelo menos duas frentes da área tributária: a operacional, que garante que a empresa cumpra com todas as obrigações burocráticas; e a estratégica, que envolve o diálogo com a alta cúpula da empresa para maximizar seus resultados e cortar custos com o planejamento tributário.
Perfil: Formação em direito, administração de empresas, ciências contábeis ou economia. Pós-graduação na área tributária é sempre bem-vinda, além de inglês fluente.
Por que está em alta: Segundo Rodrigo Miwa, este profissional é valorizado graças ao seu potencial para gerar caixa e cortar custos — duas fortes demandas no atual cenário econômico. “O head tributário lidera um departamento fundamental para os resultados”, explica ele. “A isso se soma a complexidade da legislação tributária brasileira e as suas frequentes mudanças, o que exige profissionais bem preparados”.
7.Gerente de tesouraria
8.Profissional de controle e negociação de dívidas
9.Analista contábil com inglês fluente
O que faz: análise, classificação de contas, fechamento de balanço da empresa, e reporte final para diretoria/ investidor.
Perfil: formação na área contábil e domínio do inglês.
Por que está em alta: a área contábil foi uma das que mais evoluiu e ganhou visibilidade de 2009 para os dias de hoje. Com isso, o papel de auxiliar em tomadas de decisões importantes desse profissional também cresceu. Porém, segundo a consultoria Page Personnel, atualmente menos de 5% de profissionais da área contábil realmente conseguem manter um diálogo compreensível em inglês. Por isso, é um analista raro e inflacionado em todos os níveis: júnior, pleno e sênior.
10.Gerente/Diretor de Contratos
11.Executivo de desenvolvimento de negócios na área de meios de pagamento
12.Gerente de key account
13.Growth hacker
14.Gestor de marketing
15.Gerente de trade marketing
16.Consultor comercial
17.Gerente Comercial
18.Gerente/ Diretor de novos negócios
19.Gerente de compliance e riscos
O que faz: É responsável por diagnosticar todos os riscos, internos ou externos, priorizá-los conforme sua relevância e criar mecanismos para reduzi-los. Suas tarefas incluem implantar normas para os processos, orientar a equipe e conduzir auditorias periódicas para assegurar a conformidade da empresa a normas e regulamentações.
Perfil: Formação em administração, economia, ciências contábeis ou tecnologia da informação. É importante ter sólidos conhecimentos de SOX (lei Sarbanes-Oxley) e experiências em áreas como riscos, auditoria interna e governança corporativa. Outros requisitos incluem capacidade analítica para interpretar uma grande quantidade de dados e fortes habilidades de relacionamento interpessoal.
Por que está em alta: Nos últimos anos, houve um salto na complexidade do ambiente regulatório para empresas em todo o mundo. No Brasil, o fenômeno da Operação Lava Jato e leis como a de número 12.846/2013 contribuíram ainda mais para que a iniciativa privada buscasse controles internos mais efetivos, de olho na redução de riscos e na promoção da sustentabilidade do negócio. “Gestores dessa área são cada vez mais requisitados porque uma falha de compliance pode resultar em litígios, multas, restrições e importantes danos à reputação das empresas”, diz Lúcia Costa, da STATO. Para Felipe Brunieri, gerente da Talenses, a importância da área será imensa em 2017 porque o ano promete muitas incertezas políticas e econômicas. Helena Magalhães, da People Oriented também aponta a carreira como promissora para 2017. Celia Spangher, da Maxim, indica os gestor de riscos como um dos que devem ser mais procurados.
20.Gestor administrativo financeiro
O que faz: É responsável por todas as áreas financeiras da organização (contabilidade, planejamento, tesouraria, fiscal), além de supervisionar os departamentos de TI, RH, jurídico e administrativo.
Perfil: Formação em administração, contabilidade ou economia. É imprescindível ter habilidades de relacionamento interpessoal, visão de negócio e experiência prévia em processos de estruturação ou turnaround de empresas.
Por que está em alta: A alta na demanda aparece sobretudo em companhias de pequeno ou médio porte que estejam passando por um processo de profissionalização, estruturação ou turnaround. Diante do momento difícil para a economia brasileira, esse cargo continuará sendo uma demanda recorrente do mercado em 2017, afirma Alexandre Kalman, sócio da Hound. A consultoria Michael Page também aponta essa carreira como promissora,destacando especificamente a posição de diretor financeiro em empresas em reestruturação.
21.Business partner de finanças
22.Gerente de vendas
O que faz: É o responsável direto pela alavancagem dos negócios de uma empresa. Planeja e executa estratégias de vendas, o que vai desde a reflexão sobre a melhor forma de aproximação com o mercado à coordenação das equipes comerciais. Muitas vezes, o gerente se envolve diretamente com as negociações de maior valor.
Perfil: Formação em administração, economia, ciências contábeis ou engenharia. Além de sólida qualificação, o maior diferencial é conhecer profundamente o mercado em que a empresa atua. Pós-graduação e domínio do inglês também abrem muitas portas.
Por que está em alta: “Este é um profissional que trabalha diretamente para o incremento dos volumes de transações comerciais, um fator crucial para a sobrevivência das empresas”, explica Juliano Gonçalves, gerente da Randstad Professionals. Entre os executivos de vendas, o gerente comercial é o que mais deve se destacar na opinião de Rafael Souto, CEO da Produtive. “Depois de um longo período de retração, as empresas começam a apostar num cenário mais otimista para 2017 e 2018, retomam suas expectativas para a área comercial e passam a ver a contratação de uma boa equipe de vendas como estratégica”. A posição também é mencionada com destaque por Isis Borge, gerente da consultoria Robert Half, e Lúcia Costa, diretora da STATO e Marcelo Braga, sócio da Reachr. Este último destaca que os segmentos ligados a agronegócio, saúde e serviços serão os que mais devem procurar esses profissionais.
23.Analista /executivo da área de compras
24.Analista fiscal sênior, com foco em impostos indiretos
O que faz: Gerencia todas as atividades relacionadas à área tributária indireta dos produtos ou serviços comercializados pela empresa.
Perfil: Formação em administração, ciências contábeis ou economia. Inglês é obrigatório.
Por que está em alta: Diante da readequação das funções dentro da maior parte das empresas do Brasil, este profissional passa a ser bastante requisitado, diz Juliano Gonçalves, gerente da Randstad Professionals.
25.Representante técnico comercial
26.Advogado especializado em compliance
27.Advogado especializado em fusões e aquisições
28.Advogado especializado em recuperação judicial
29.Advogado especializado em contencioso
30.Advogado de consultoria tributária
31.Engenheiro com experiência em obras de infraestrutura
32.Engenheiro de energia eólica/solar
33.Gerente de operações do setor de engenharia
34.Engenheiro especializado em supply chain
35.Engenheiro especializado em vendas técnicas
36.Vendedores técnicos/ especialistas
37.Analista de desenvolvimento organizacional
38.Líder de transformação
39.Office Manager
40.Gestor de Family Office
41.Profissional de private equity
42.Profissional da área de fintech
43.Chief Digital Officer (CDO)
44.Gestor de projetos em TI
45.Head de BI (Inteligência de Mercado) e Big Data
46.Analista/ gerente/ consultor de BI (Business Intelligence)
47.Desenvolvedor web e/ou mobile
48.Desenvolvedor Python/Ruby
49.Desenvolvedor Java
50.Especialista em UX (experiência do usuário)
51.Especialista em UI (interface do usuário)
52.Cientista de dados
53.Analista de Segurança da Informação
54.Consultor Cloud Computing
55.Gerente de mídias sociais
56.Gerente de mídias digitais com foco em e-commerce
57.Executivo da área de melhoria contínua
58.Supervisor de PCP – planejamento e controle de produção
59.Gerente de Meio Ambiente
60.Gerente de Acesso para Indústria Farmacêutica
61.Profissional de marketing e vendas para setor farmacêutico
62.Profissional de relações institucionais para indústria farmacêutica
63.Gestor de operações hospitalares
64.Gestor de rede para indústria farmacêutica
65.Gerente de educação continuada na área de serviços clínicos
"...A cada ano se formam menos contadores no Brasil..."; realmente, uma profissão horrível dessas..., ganha-se muito pouco e trabalha-se muito, mas muito mesmo sem retorno financeiro ou social (ninguém quer saber desse profissional e não adianta insistir naquelas conversas fiadas de CRC regional como "braço direito do dono" e etc), uma profissão de refém cheia de responsabilidade legal e sujeita as vontades do empresário, só desavizado para pegar isso e acreditar nessas pesquisas de selecionador.
ResponderExcluirComplemento do comentário de 19/07/2017: Brincadeirinha, o comentário trata-se de uma fantasia de literatura fantástica. A profissão de contador é a melhor do mundo, respeitada internacionalmente, com altos ganhos e muita visibilidade, etc.
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