A JBS informou nesta quarta-feira (24), em esclarecimento após pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não divulgou no dia 17 de maio informações sobre a delação premiada de Joesley Batista e de outros seis executivos da companhia porque não foi informada dos fatos até o dia seguinte, quando divulgou, às 20h18, um comunicado ao mercado.
A JBS afirma ainda que a homologação do acordo de colaboração premiada, celebrado por sete colaboradores, que se deu no mesmo dia 18.5.17, estava condicionada ao sigilo, por força do artigo 7º, §3º, da Lei nº 12.850/2013.
“Ou seja, apenas os sete colaboradores conheciam, até a referida decisão do Min. Fachin no dia 18.5.17, a existência do acordo de colaboração celebrado e a sua distribuição ao juízo competente à sua homologação”, diz a JBS, acrescentando que, por este motivo, não prestou informações antes do dia 18 de maio.
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Afinal, sigilo deve ser mantido em sigilo. Ainda sobre a empresa, a redução do valor de mercado tem efeitos sobre o governo, que também é acionista da empresa via Caixa e BNDES. E o TCU decidiu priorizar os processos da empresa.
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