No ano de 2016 tivemos uma das maiores recessões da economia brasileira. Um dos efeitos desta recessão foi no caixa das empresas. Num total de 444 empresas, 188 tiveram um aumento na conta de caixa e equivalentes, o que representa 44% do total, segundo dados coletados pelo blog na base de dados da Economática.
No último dia de 2015 as empresas possuíam 354 bilhões de reais no caixa. No ano seguinte, em 31 de dezembro de 2016, o total era de R$281 bilhões de reais, ou 20% a menos. As empresas com maior quantidade de caixa no final de 2016 eram: Petrobras (69,1 bilhões de reais), Vale (13,9), Ambev (7,9), Oi (7,6), BRF (6,4) e CPFL (6,2). A Petrobras é um caso que afetou a redução no caixa das empresas brasileiras: em um ano a empresa reduziu seu caixa em quase 29 bilhões. Depois da estatal temos: Oi (menos 7,3 bilhões de reais), Pão de Açúcar (5,9), Ambev (5,7) e JBS (5,2). Entre as empresas que aumentaram o caixa o destaque é o BNDES Participações, com mais 2,4 bilhões.
Estes dados devem ser considerados com cautela, no entanto. Tenho percebido que algumas empresas estão alocando seu caixa e equivalente em investimentos de menor liquidez, mas maior rentabilidade.
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