Fato: América Latina e a Corrupção
Data: início de fevereiro
Contextualização
A construtora Odebrecht não somente criou um departamento para pagamento de propina como exportou a forma de fazer negócios para diversos países da América Latina. No relatório do Departamento de Justiça dos EUA alguns dos valores foram revelados. Outros começaram a aparecer nas últimas semanas. Estava claro que a empresa brasileira tinha subornado, também, políticos de diversos países para conseguir contratos ou novos valores para suas obras
As notícias provocaram uma reação em alguns países. Um deles está procurando um ex-presidente fujão. Outro já sabe que sua estatal do petróleo também foi prejudicada nos contratos.
Nos últimos dias, representantes da justiça de vários países estiveram reunidos em Brasília para conversar sobre como atuar nas investigações. Os depoimentos dos executivos da empresa, coletados no Brasil, estão sendo repassados para outros países.
Relevância
Talvez seja a primeira vez que o combate a corrupção consiga reunir as autoridades da América Latina. O impacto das denúncias pode atrapalhar os planos de famosos políticos, assim como iniciar uma caçada aos culpados. Uma "concorrência sadia" entre os países, para ver quem consegue punir de forma exemplar seus corruptos seria uma grande notícia.
Notícia boa para contabilidade?
Sim. Pode ser que a troca de experiências permita uma melhoria na qualidade dos controles da gestão pública dos países.
Desdobramentos
Parece que os problemas da Odebrecht não terminarão tão cedo.
Mas a semana só teve isto?
A divulgação de novas demonstrações mostrou que o maior banco do país é o Itaú Unibanco em diversos quesitos. A decisão do STJ de impedir que o insider trading tenha benefício do seguro administrativo merece ser comemorada.
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