Entre os grandes economistas que surgiram no século passado, Kenneth Arrow ocupa um lugar de destaque, juntamente com Samuelson, Coase, Becker, Friedman e Nash. Seu Teorema da Impossibilidade é uma ideia genial, mas não podemos esquecer as contribuições em economia da informação, teoria do crescimento e escolha social.
Com 95 anos, o prêmio Nobel de 1972 (!!) Arrow faleceu no dia de ontem. Eis uma contribuição de Arrow para a contabilidade:
Na década de cinquenta, o economista Kenneth Arrow desenvolveu um modelo sobre a agregação de preferências de indivíduos. Isto ficou conhecido como Teorema de Arrow ou Teorema da Impossibilidade de Arrow. Arrow estabeleceu algumas regras básicas para que uma decisão coletiva agregasse as preferências das pessoas. Entretanto, Arrow mostrou que não existe nenhuma regra de agregação de preferência que tenha as propriedades desejadas e que não sejam reflexo de um indivíduo “ditador”.
O teorema de Arrow tem sido lembrado na teoria quando se discute a padronização contábil. Nestas situações, um dos usuários irá exercer o papel preponderante, impedindo que as demandas dos outros usuários sejam consideradas. Isto indicaria que o processo de padronização seria inerentemente injusto. Entretanto, deve-se notar que o teorema de Arrow não é aceito integralmente como verdadeiro nas discussões teóricas sobre o processo de normas contábeis.
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