Família Lee Fonte: Aqui |
Um tribunal da Coreia do Sul rejeitou nesta quinta-feira (19) um pedido de prisão para o chefe do Samsung Group [publicamos aqui o link do pedido de prisão], maior conglomerado empresarial do país, por suspeita de envolvimento em um escândalo de corrupção que levou ao afastamento da presidente do país, Park Geun-hye, pelo Parlamento.
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Lee, que comanda a Samsung desde que seu pai, Lee Kun-hee, sofreu um ataque cardíaco em 2014, ainda enfrenta as mesmas acusações de pagamento de propina, peculato e perjúrio, segundo analistas legais, mesmo que não esteja detido.
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Lee é um dos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção pelo suposto pagamento pela Samsung de 30 bilhões de wons (US$ 25,3 milhões) para uma empresa e fundações apoiadas por uma amiga pessoal da presidente Park em troca de receber permissão para uma fusão entre duas unidades do conglomerado em 2015.
Park teve o impeachment aprovado pelo Parlamento e agora aguarda decisão da Suprema Corte do país sobre o processo de impedimento.
A Samsung nega as acusações de lobbying para forçar uma fusão de US$ 8 bilhões com duas afiliadas Samsung em 2015: Samsung C&T e Cheil Industries.
Segundo a Fortune, mais de 20% do PIB da Coréia do Sul advém da Samsung. O caso de corrupção apagou todos os esforços de transição pacífica de poder entre o Lee patriarca, Lee Kun-hee, atualmente hospitalizado, para a segunda geração, seu filho Jay Y-Lee.
Segundo a Exame.com a fusão teria ajudado a solidificar a força do herdeiro que possuía 23% da Cheil Industries. Com a fusão, houve ganho de controle da fatia de 4,1% da Samsung C&T na Samsung Eletronics, responsável por cerca de 75% das receitas do grupo.
A procuradoria continuará as investigações e as ações aumentaram 1,5%.
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