Apresentamos novas evidências sobre o papel das histórias falsas divulgadas nas mídias sociais antes das eleições presidenciais de 2016 nos EUA. Com base em dados de audiência, arquivos de sites de verificação de fatos e resultados de uma nova pesquisa on-line encontramos: (i) a mídia social foi uma fonte importante, mas não dominante, de notícias no período pré-eleitoral, com 14% dos estadunidenses denominaram as mídias sociais com a "mais importante" fonte de notícias eleitorais; (ii) das notícias falsas conhecidas que apareceram nos três meses antes da eleição, aquelas que favoreceram Trump foram compartilhadas um total de 30 milhões de vezes no Facebook, enquanto aquelas que favorecem Clinton foram compartilhadas oito milhões de vezes; (iii) o estadunidense médio viu e lembrou-se de 0,92 história de notícias falsas a favor de Trump e 0,23 notícia falsas a favor de Clinton, com pouco mais da metade daqueles que se lembravam das notícias falsas acreditaram nelas; (iv) para as notícias falsas terem mudado o resultado da eleição, um único artigo falso precisaria ter o mesmo efeito persuasivo de 36 anúncios de campanha televisiva.
Social Media and Fake News in the 2016 Election - Hunt Allcott, Matthew Gentzkow
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