Quando explodiu o escândalo na Petrobras, uma dúvida era saber qual o montante que a contabilidade deveria reconhecer na mensuração a maior dos seus ativos. Um número inicial, de quase noventa bilhões, foi descartado pela gestão como inadequado. Optou-se por 6 bilhões por conta da corrupção, além de 50 bilhões por outras razões. Agora o Valor Econômico levantou que o total amortizado até agora ultrapassa aos 120 bilhões de reais.
Ou seja, a primeira previsão não estava muito fora da realidade. Mas será este o limite da empresa? Em geral, uma nova gestão tem o costume de amortizar o máximo possível. Mas nas últimas demonstrações, outras amortizações foram realizadas, indicando que o fundo do poço ainda não chegou.
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