A hipótese da renda permanente de Milton Friedman é uma das principais bases da teoria macroeconômica e de finanças. Essa hipótese considera que o consumo das pessoas depende da renda esperada ao longo da vida. Assim, as pessoas suavizam o consumo. Ou seja, diante de flutuações em torno da renda esperada, os indíviduos poupam ou tomam dinheiro emprestado para manter o consumo estável. Se a hipótese for verdadeira, um aumento de gastos do governo (política fiscal expansionista) não implica em aumento de gastos das famílias, pois a renda extra será poupada. Essa hipótese de Friedman também influencia a fixação de juros pela autoridade monetária. No entanto, uma série de estudos empíricos estão mostrando que ela não tem muita validade empírica. Assim, muitos dos modelos econômicos estão baseados numa hipótese errônea criada por um dos economistas mais influentes da história. É mais um exemplo de que a teoria econômica está errada.
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