Não é de hoje que temos visto diversos textos e reportagens sobre a utilização da tecnologia no nosso cotidiano.
Alguns artigos têm evidenciado o lado negativo da tecnologia.
Por um lado, os benefícios que a tecnologia nos trouxe e tem nos trazido são, sem dúvidas, enormes.
Os smartphones são um bom exemplo de praticidade. Com eles, é possível tirar fotos, gravar vídeos, acessar aplicativos úteis no dia a dia, responder e enviar e-mails, acessar redes sociais, dentre outros. Além do mais, a possibilidade de resolver problemas a distância usando a tecnologia é algo muito importante na atualidade.
Por outro lado, o uso não moderado dos smartphones pode implicar diretamente em diversos tipos de problemas sociais.
Por exemplo, o imenso volume de informações que podem ser obtidas na internet pode causar confusão de interesses nas pessoas. Justamente pelo fato de descobrir que existem diversos caminhos que podem ser seguidos, o indivíduo pode se sentir perdido e completamente indeciso sobre um planejamento futuro.
Os adolescentes se encaixam bem nesse exemplo, onde muitas vezes não se sabe o que quer ou o que fazer para obter um futuro melhor.
Infelizmente, tal exemplo não se limita apenas aos adolescentes.
Creio que você conhece pelo menos uma pessoa jovem/adulta que ainda não sabe o que fazer da vida, seja ainda se decidindo sobre qual curso de graduação cursar, seja se decidindo sobre ir para o mercado de trabalho ou se especializar um pouco mais.
Além disso, um outro problema dos smartphones que considero grave é a falta de atenção e foco que eles têm causado em muitas pessoas.
Fonte: Aqui |
Ao invés de ignorar e continuar te ouvindo, ele(a) simplesmente te ignora e começa a responder a mensagem.
Você já fez isso ou já passou por situação semelhante? (Acredito que sim!).
Com isso, temos evidenciado um interesse maior pelo mundo virtual.
Nesse contexto, lembro de um vídeo com uma entrevista feita com o Prof. Dr. Leandro Karnal (RDIDP da UNICAMP), onde ele conta uma experiência que teve em uma conversa com uma arquiteta.
Ele se encontrou com a arquiteta em um restaurante para combinar um serviço e, por duas vezes, ela interrompeu a conversa para atender o celular.
Ao atender a terceira chamada, ela percebeu que era ele que havia ligado e, então, eles continuaram a conversa por telefone.
Tal atitude foi uma crítica importantíssima e, se ela tem ética e bom senso, tenho certeza que refletiu sobre isso e não repetiu esse erro em outras ocasiões.
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