No início da semana milhares de profissionais votaram para presidente dos conselhos regionais de contabilidade. Segundo relatório divulgado um pouco mais de 350 mil pessoas votaram nestas eleições. Segundo um texto de 2014, existem no país 490 mil profissionais e isto indica que 71% dos potenciais eleitores animaram a votar nestas eleições. Se somarmos aqueles que votaram em branco, somente 57% dos potenciais eleitores optaram por uma, duas ou três chapas concorrentes.
Os votos em branco foram realmente o destaque na eleição de 2015. Enquanto no Amapá somente 5% votaram em branco e 95% dos que acessaram o sitio escolheram entre uma das duas chapas, no DF 37% optaram por não votar na única opção. Em dois locais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, existiam três opções; em 12 duas chapas e na maioria, 14 CRCs, somente uma opção.
Quando o analista coloca os dados numa regressão linear, sendo o percentual de votos em branco a variável dependente, o modelo aponta que o “protesto” dos eleitores tem relação com a quantidade de eleitores do Conselho (quanto maior o conselho, maior o número de votos em branco) e o número de chapas existente, particularmente esta variável. O recado é claro: protesto nas unidades com mais profissionais e sem concorrência.
(P.S.: Já tinha escrito esta postagem quando li o texto da Isabel. Optei por manter o texto, considerando que são complementares)
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Apatia mesmo. Todo mundo feliz porque acabou e ninguém quer perder tempo com isso. Quer seguir a vida, tocar seus negócios, cuidar da própria vida. Especialmente após sabermos que o próprio presidente do CFC é um pilantra e que comanda uma dança de cadeiras no CFC. Realidade triste e que a maioria prefere esquecer. Votar em branco foi quase que um sinônimo de lavar as mãos.
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