31 outubro 2015
Jovens mais influentes do mundo
Fonte: Aqui |
A história de Malala impressiona pela determinação e pelo posicionamento da jovem.
Ela cresceu no Vale do Swat, no noroeste do Paquistão, região controlada desde 2007 pelo grupo extremista Talibã. Filha do dono de uma escola que sempre incentivou a filha a estudar, Malala viu seu direito à educação ameaçado em 2008, quando o líder talibã local exigiu que todas as escolas parassem de dar aulas a meninas por um mês. Seu pai foi um dos únicos a não cumprir a exigência.
Sua notoriedade veio com a criação de um blog chamado Diário de uma Estudante Paquistanesa. Seus textos sobre o desejo de continuar estudando começaram a atrair os olhos do mundo para a jovem, mas foi uma tragédia que a alçou ao posto de ativista feminista mundialmente conhecida.
Em 9 de outubro de 2012, aos 15 anos, Malala levou um tiro ao sair de sua escola durante um ataque orquestrado pelo grupo extremista. Desde então a jovem se mudou para o Reino Unido, onde continua sua luta.
"Nossos livros e nossos lápis são nossas melhores armas. A educação é a única solução, a educação em primeiro lugar", afirmou em seu primeiro pronunciamento público, na Assembleia de Jovens da Organização das Nações Unidas (ONU), nove meses após o atentado.
"Os terroristas pensaram que mudariam meus objetivos e interromperiam minhas ambições, mas nada mudou na vida, com exceção disto: fraqueza, medo e falta de esperança morreram. Força, coragem e fervor nasceram", declarou.
O trabalho de Malala incita o debate em torno das relações de poder que os homens exercem sobre as mulheres em muitos países e a transformou em uma das jovens mais influentes do mundo. Seu poder inspirador começou dentro da própria casa, quando motivou a mãe, Tor Pekai, a voltar a estudar.
Apesar da pouca idade, Malala coleciona prêmios importantes.
Em 2013, a ativista recebeu o prêmio Sakharov, concedido pelo Parlamento Europeu pela liberdade de consciência, e o Prêmio Internacional da Criança por sua luta na área. O mais importante, no entanto, veio em 2014. A paquistanesa conquistou o Prêmio Nobel da Paz e se tornou a pessoa mais jovem da história a receber a premiação.
A lista da Time conta ainda com outros nomes famosos, como Maisie Williams, 18, que interpreta a personagem Arya na série Game of Thrones, as irmãs estrelas das redes sociais Kendall, 19, e Kylie Jenner, 18 e a filha mais velha do presidente dos Estados Unidos, Malia Obama, 17.
Outros destaques são Maddie Ziegler, 13, que ganhou fama mundial ao estrelar os videoclipes da cantora Sia com atuações impressionantes e Jazz Jennings, 15, que vive como menina desde os cinco anos e este ano estreou uma série no canal TLC onde compartilha suas experiências como adolescente transgênero.
Fonte: Aqui
Fato da Semana: IBM (44 de 2015)
Fato da Semana: Na terça a IBM divulgou que a SEC está analisando o seu tratamento contábil para as receitas realizadas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda. Obviamente que após o comunicado, as ações registraram queda. Apesar da empresa saber da notícia desde agosto, somente agora, na divulgação das demonstrações trimestrais, é que o mercado ficou sabendo do assunto.
Qual a relevância disto? A IBM é uma das empresas mais tradicionais do mercado. A notícia da investigação pode incluir uma discussão sobre a questão do reconhecimento da receita.
Positivo ou negativo? Negativo se resultar em alguma punição.
Desdobramentos - Existem boas chances de uma investigação resultar em reapresentação de demonstrações contábeis e até multa para a empresa. Talvez só no próximo ano teremos um detalhamento das investigações e da gravidade do assunto.
Qual a relevância disto? A IBM é uma das empresas mais tradicionais do mercado. A notícia da investigação pode incluir uma discussão sobre a questão do reconhecimento da receita.
Positivo ou negativo? Negativo se resultar em alguma punição.
Desdobramentos - Existem boas chances de uma investigação resultar em reapresentação de demonstrações contábeis e até multa para a empresa. Talvez só no próximo ano teremos um detalhamento das investigações e da gravidade do assunto.
As 10 mulheres mais poderosas da contabilidade nos EUA
CPA Practice Advisor has announced the recipients of its 2014 Most Powerful Women in Accounting awards, which recognizes each for their significant contributions to the profession. While some are directly engaged in day-to-day client service as a partner or senior member of an accounting practice, others serve in roles as varied as consulting, media, software development, and even in political office.
Alison Ball - Intuit
Beth A. Wood, CPA – North Carolina Office of the State Auditor
Cheri H. Freeh, CPA, CGMA – Hutchinson, Gillahan & Freeh, P.C.
Dawn Brolin, CPA, MSA – Powerful Accounting
DeAnn Hill, CPA, PFS, CGMA – AICPA/DeAnn Auman Hill, CPA
Deborah DeHaas, CPA – Deloitte LLP
Dominique Molina, CPA, CTC – American Institute of Tax Coaches
Edi Osborne, CSPM, CPVA, CPBA – Mentor Plus
Gale Crosley, CPA – Crosley+Company
Geni Whitehouse, CPA.CITP, CSPM – Even a Nerd
Heather Kirkby – Intuit
Jean Rakich – Thomson Reuters
Jennifer Warawa – Sage North America
Jennifer Lee Wilson – Convergence Coaching, LLC
Karen Abramson – Wolters Kluwer Tax & Accounting
Katie Tolin – SS&G
Michelle Long, CPA, MBA – Long for Success, LLC
Monika Miles – Miles Consulting Group, Inc.
Rita Keller – Keller Advisors, LLC
Sally Glick, MBA – Sobel & Co., LLC
Sandi Smith Leyva, CPA, CMA, MBA – Accountant’$ Accelerator
Sandra Wiley – Boomer Consulting, Inc.
Beth A. Wood, CPA – North Carolina Office of the State Auditor
Cheri H. Freeh, CPA, CGMA – Hutchinson, Gillahan & Freeh, P.C.
Dawn Brolin, CPA, MSA – Powerful Accounting
DeAnn Hill, CPA, PFS, CGMA – AICPA/DeAnn Auman Hill, CPA
Deborah DeHaas, CPA – Deloitte LLP
Dominique Molina, CPA, CTC – American Institute of Tax Coaches
Edi Osborne, CSPM, CPVA, CPBA – Mentor Plus
Gale Crosley, CPA – Crosley+Company
Geni Whitehouse, CPA.CITP, CSPM – Even a Nerd
Heather Kirkby – Intuit
Jean Rakich – Thomson Reuters
Jennifer Warawa – Sage North America
Jennifer Lee Wilson – Convergence Coaching, LLC
Karen Abramson – Wolters Kluwer Tax & Accounting
Katie Tolin – SS&G
Michelle Long, CPA, MBA – Long for Success, LLC
Monika Miles – Miles Consulting Group, Inc.
Rita Keller – Keller Advisors, LLC
Sally Glick, MBA – Sobel & Co., LLC
Sandi Smith Leyva, CPA, CMA, MBA – Accountant’$ Accelerator
Sandra Wiley – Boomer Consulting, Inc.
Fonte: aqui
30 outubro 2015
Listas: as 30 melhores economistas
Segundo o Ideas Repec estas são as 30 melhores economistas da atualidade:
1-Carmen M. Reinhart (foto)
Kennedy School of Government, Harvard University, Cambridge, Massachusetts (USA)
2-Esther Duflo
Economics Department, Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge, Massachusetts (USA)
3-Asli Demirguc-Kunt
Economics Research, World Bank Group, Washington, District of Columbia (USA)
4-Janet Currie
Institute for the Study of Labor (IZA), Bonn, Germany
Woodrow Wilson School of Public and International Affairs, Princeton University, Princeton, New Jersey (USA)
5-Marianne Bertrand
Booth School of Business, University of Chicago, Chicago, Illinois (USA)
6-Bronwyn Hughes Hall
Department of Economics, University of California-Berkeley, Berkeley, California (USA)
7-Claudia Goldin
Department of Economics, Harvard University, Cambridge, Massachusetts (USA)
8-Olivia S. Mitchell
National Bureau of Economic Research (NBER), Cambridge, Massachusetts (USA)
Pension Research Council, Wharton School of Business, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania (USA)
9-Serena Ng
Department of Economics, School of Arts and Sciences, Columbia University, New York City, New York (USA)
10-Ellen R. McGrattan
Department of Economics, University of Minnesota, Minneapolis, Minnesota (USA)
11-Petra Elisabeth Todd
Center for Analytic Research and Economics in the Social Sciences (CARESS), Department of Economics, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania (USA)
12-Anne Case
Department of Economics, Princeton University, Princeton, New Jersey (USA)
Woodrow Wilson School of Public and International Affairs, Princeton University, Princeton, New Jersey (USA)
13-Graciela Laura Kaminsky
Department of Economics, George Washington University, Washington, District of Columbia (USA)
National Bureau of Economic Research (NBER), Cambridge, Massachusetts (USA)
14-Valerie Ann Ramey
Department of Economics, University of California-San Diego (UCSD), La Jolla, California (USA)
15-Lucrezia Reichlin
Department of Economics, London Business School (LBS), London, United Kingdom
16-Nancy L. Stokey
Department of Economics, University of Chicago, Chicago, Illinois (USA)
17-Ann E. Harrison
Management Department, Wharton School of Business, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania (USA)
18-Amy Finkelstein
Economics Department, Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge, Massachusetts (USA)
19-Rachel Griffith
School of Economics, University of Manchester, Manchester, United Kingdom
20-Stephanie Schmitt-Grohé
Department of Economics, School of Arts and Sciences, Columbia University, New York City, New York (USA)
21-Pinelopi Koujianou Goldberg
National Bureau of Economic Research (NBER), Cambridge, Massachusetts (USA)
Economics Department, Yale University, New Haven, Connecticut (USA)
22-Caroline Hoxby
Department of Economics, Stanford University, Stanford, California (USA)
23-Christina Paxson
Economics Department, Brown University, Providence, Rhode Island (USA)
24-Marianne Baxter
Department of Economics, Boston University, Boston, Massachusetts (USA)
25-Alison Lee Booth
Research School of Economics, College of Business and Economics, Australian National University, Canberra, Australia
Crawford School of Public Policy, Australian National University, Canberra, Australia
26-Claudia M. Buch
Deutsche Bundesbank, Frankfurt, Germany
27-Toni M Whited
Ross School of Business, University of Michigan, Ann Arbor, Michigan (USA)
28-Susan Athey
Department of Economics, Stanford University, Stanford, California (USA)
29-Sandra E. Black
Department of Economics, University of Texas-Austin, Austin, Texas (USA)
30-Linda S. Goldberg
Research and Statistics Group, Federal Reserve Bank of New York, New York City, New York (USA)
Setembro com Demissões
O mercado formal para contadores e auditores continua ruim. Desde fevereiro de 2015 o número de desligados supera o número de admitidos. Em setembro, 2.310 foram admitidos e 2.710 desligados. Desde o início do ano foram quase cinco mil vagas reduzidas na área. O gráfico abaixo mostra a evolução comparativa entre 2014 (linha azul) e 2015:
É muito claro que o mercado de trabalho está muito ruim. A exceção de janeiro, em todos os meses de 2015 a quantidade de contratação é inferior às demissões. O pior, desde 2004, nunca houve neste país um setembro onde o número de contratações não fosse superior às demissões. Em outras palavras, o mês de setembro tradicionalmente é um período bom para os profissionais contábeis.
Da mesma forma que no mês passado, as demissões atingiram mais os homens (60,25%) que as mulheres. O corte atingiu mais os trabalhadores com menor salário, o que fez aumentar o salário médio daqueles que ainda possuem emprego.
É muito claro que o mercado de trabalho está muito ruim. A exceção de janeiro, em todos os meses de 2015 a quantidade de contratação é inferior às demissões. O pior, desde 2004, nunca houve neste país um setembro onde o número de contratações não fosse superior às demissões. Em outras palavras, o mês de setembro tradicionalmente é um período bom para os profissionais contábeis.
Da mesma forma que no mês passado, as demissões atingiram mais os homens (60,25%) que as mulheres. O corte atingiu mais os trabalhadores com menor salário, o que fez aumentar o salário médio daqueles que ainda possuem emprego.
Queda dos lucros das empresas no mundo
THE idea that profits grow is embedded in the corporate world. Bosses’ pay rises if they boost earnings per share. Managers who admit their firms may shrink are viewed as cowards and taken outside and shot. Lenders assume that firms’ cashflows will grow, allowing them to repay debts. In a daft ritual, Wall Street analysts start most years by collectively forecasting that earnings per share will rise at double-digit rates. Actual growth has been lower but has still had a dazzling run, averaging 8% over the past 30 years for the S&P 500 index of big American firms. Even after the 2007-08 crisis floored the global economy, profits recovered smartly.
Perhaps that is why reality has yet to sink in: the business world is stagnating. For the second quarter in a row the sales and profits of members of the S&P 500 are expected to fall; for the three months to September they are forecast to be 3-5% lower than in the same period last year. Earnings recessions are rare, happening only about once in each decade.
fonte: aqui
Teoria tem que ser interessante
"Há muito tempo se pensou que um teórico é considerado ótimo, porque suas teorias são verdadeiras, mas isso é falso. Um teórico é considerado grande, não porque suas teorias são verdadeiras, mas porque eles são interessantes." - Murray Davis
29 outubro 2015
A Beleza dos Relatórios Contábeis
Geralmente associamos os relatórios contábeis a tabelas e números, tudo muito árido e difícil leitura. Mas a representação da informação contábil pode ser criativa e bonita. No ano passado postamos sobre a beleza da informação e naquela ocasião destacamos uma publicação do sítio Information is Beautiful que apresentou, no prêmio de melhor ilustração para 2014, uma demonstração contábil entre os indicados. A entidade era a Factor, uma organização sem fins lucrativos, relacionada à indústria de música do Canadá. Com 92 páginas, o relatório da Factor é um exemplo de criatividade e beleza.
Agora outro texto do Eyeondesign destaca o papel que profissionais de design estão tendo para melhorar alguns relatórios anuais. Os exemplos apresentados a seguir inclui a Pirelli e Seguros Pelayo. Desta última temos um vídeo apresentando, resumidamente, o desempenho da instituição, que colocamos nesta postagem.
Seguros Pelayo 2012 // Annual Report from Biografica on Vimeo.
Pelayo 2014 Annual Report from Biografica on Vimeo.
Agora outro texto do Eyeondesign destaca o papel que profissionais de design estão tendo para melhorar alguns relatórios anuais. Os exemplos apresentados a seguir inclui a Pirelli e Seguros Pelayo. Desta última temos um vídeo apresentando, resumidamente, o desempenho da instituição, que colocamos nesta postagem.
Seguros Pelayo 2012 // Annual Report from Biografica on Vimeo.
Pelayo 2014 Annual Report from Biografica on Vimeo.
Nome das empresas
[...]
The world may one day discover whether there is a corporate equivalent of that bingo moment when all the possible names for companies have been tried. The West is creating start-ups at an unprecedented rate. Emerging-world companies are going global. Established companies are merging to form mind-boggling combinations: the soon-to-be ABInBev/SABMiller beermoth is rooted in five separate companies, Anheuser-Busch, Interbrew, AmBev, South African Breweries and Miller Brewing.
Companies are right to devote a lot of effort to thinking up names: they are the best chance of making a good first impression. Great names such as Google can provide the ultimate bonus of turning into a verb. Dismal ones like Monday (briefly the name of a consultancy) can cast a pall. But overcrowding is only one reason why finding a name is becoming more difficult. Globalisation has increased the possibility of giving offence in one language or another. Copyright law is a pain: companies have to go to great lengths to make sure that nobody has staked a claim to their favourite names. The biggest culprit is the internet: companies put a premium on finding convenient “domain names” that direct you to their websites, but many of the good ones have already been grabbed by name speculators.
The naming business has been shaped by four developments that suffer from the same generic problem: they briefly expand the number of names available but then succumb to tedium. The first is the fashion for made-up names that don’t mean anything in any known language but have a vaguely classical ring (Totvs, a Brazilian software firm, even uses a Latin-looking “v”). The trend probably began with Zeneca when it separated from ICI, a British chemicals company, in 1993. Two recent additions to the genre are Mondelez International, maker of Oreo biscuits, formerly part of Kraft, and Engie, the new identity for French utility GDF Suez. These ersatz names may be mildly preferable to an alphabet soup, but they actually do the opposite of what they were intended to do: rather than putting a human face on companies, they emphasise their lack of soul. Diageo imprisons some of the world’s most storied brands such as Guinness in one of the world’s blandest words.
The tech boom gave the naming industry a boost by introducing a new stream of tech-words: Google got its name from the mathematical term for ten to the power of 100 (a googol) and Tesla from a unit for measuring the density of a magnetic flux. But it is also responsible for a lot of tripe. Too many tech companies are either tediously wacky (Yahoo) or overly familiar (PayPal). Tech firms are as plagued by naming-imitation as by product-imitation: witness the fashion for incorporating “Buzz” in your name (after BuzzFeed) or the “-ify” suffix (after Spotify).
The third development is the fashion for “creative” names—the nominal equivalent of hipster beards. These are supposed to be the opposite of generic corporate names: concrete rather than abstract, eye-catching rather than bland. But, like hip beards, they suffer from the law of diminishing returns. Orange was probably the last company to get away with calling itself after a fruit. There are now so many financial-services companies giving themselves “pally” names (Wonga and QuickQuid) that you long for the good old days when banks called themselves after their founders (Lloyds) or even adopted bland initials (HSBC).
The most disappointing development has been globalisation. Some rising multinationals have memorable names that derive from their founding families, such as India’s Mahindra & Mahindra, a vehicle maker. But globalisation has not brought a naming renaissance. Mark Lee of Watermark & Co, a (cleverly named) branding consultancy, points out that four of the world’s ten biggest public companies have the word “China” in their names, such as PetroChina. Latin American companies are heavy on “X”s but light on inspiration, as in Cemex and Pemex. Brazil’s Eike Batista put an “X” in all his companies’ names to signify that he would multiply his investors’ capital—but then went bankrupt.
The world may one day discover whether there is a corporate equivalent of that bingo moment when all the possible names for companies have been tried. The West is creating start-ups at an unprecedented rate. Emerging-world companies are going global. Established companies are merging to form mind-boggling combinations: the soon-to-be ABInBev/SABMiller beermoth is rooted in five separate companies, Anheuser-Busch, Interbrew, AmBev, South African Breweries and Miller Brewing.
Companies are right to devote a lot of effort to thinking up names: they are the best chance of making a good first impression. Great names such as Google can provide the ultimate bonus of turning into a verb. Dismal ones like Monday (briefly the name of a consultancy) can cast a pall. But overcrowding is only one reason why finding a name is becoming more difficult. Globalisation has increased the possibility of giving offence in one language or another. Copyright law is a pain: companies have to go to great lengths to make sure that nobody has staked a claim to their favourite names. The biggest culprit is the internet: companies put a premium on finding convenient “domain names” that direct you to their websites, but many of the good ones have already been grabbed by name speculators.
The naming business has been shaped by four developments that suffer from the same generic problem: they briefly expand the number of names available but then succumb to tedium. The first is the fashion for made-up names that don’t mean anything in any known language but have a vaguely classical ring (Totvs, a Brazilian software firm, even uses a Latin-looking “v”). The trend probably began with Zeneca when it separated from ICI, a British chemicals company, in 1993. Two recent additions to the genre are Mondelez International, maker of Oreo biscuits, formerly part of Kraft, and Engie, the new identity for French utility GDF Suez. These ersatz names may be mildly preferable to an alphabet soup, but they actually do the opposite of what they were intended to do: rather than putting a human face on companies, they emphasise their lack of soul. Diageo imprisons some of the world’s most storied brands such as Guinness in one of the world’s blandest words.
The tech boom gave the naming industry a boost by introducing a new stream of tech-words: Google got its name from the mathematical term for ten to the power of 100 (a googol) and Tesla from a unit for measuring the density of a magnetic flux. But it is also responsible for a lot of tripe. Too many tech companies are either tediously wacky (Yahoo) or overly familiar (PayPal). Tech firms are as plagued by naming-imitation as by product-imitation: witness the fashion for incorporating “Buzz” in your name (after BuzzFeed) or the “-ify” suffix (after Spotify).
The third development is the fashion for “creative” names—the nominal equivalent of hipster beards. These are supposed to be the opposite of generic corporate names: concrete rather than abstract, eye-catching rather than bland. But, like hip beards, they suffer from the law of diminishing returns. Orange was probably the last company to get away with calling itself after a fruit. There are now so many financial-services companies giving themselves “pally” names (Wonga and QuickQuid) that you long for the good old days when banks called themselves after their founders (Lloyds) or even adopted bland initials (HSBC).
The most disappointing development has been globalisation. Some rising multinationals have memorable names that derive from their founding families, such as India’s Mahindra & Mahindra, a vehicle maker. But globalisation has not brought a naming renaissance. Mark Lee of Watermark & Co, a (cleverly named) branding consultancy, points out that four of the world’s ten biggest public companies have the word “China” in their names, such as PetroChina. Latin American companies are heavy on “X”s but light on inspiration, as in Cemex and Pemex. Brazil’s Eike Batista put an “X” in all his companies’ names to signify that he would multiply his investors’ capital—but then went bankrupt.
[...]
Fonte: aqui
Publicar ou Perecer: Versão Italiana
Caso interessante apresentado pelo Marginal Revolution sobre a versão italiana do lema: publicar ou perecer. Uma lei italiana concedeu uma redução de 30 dias na sentença dos condenados para cada trabalho publicado enquanto o preso estava na enjaulado. Como as pessoas reagem ao incentivo, os ricos presos começaram a publicar rapidamente. Os manuscritos tinham que ser escritos em caneta e papel, mas isto não impediu a contratação de ghostwriters, que escrevem o trabalho que é contrabandeado para a prisão. O esquema inclui a impressão de exemplares, que são apresentados às autoridades.
Mas a qualidade do trabalho...
Mas a qualidade do trabalho...
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28 outubro 2015
Contabilidade, Inflação e Venezuela
O New York Times (Nem ladrões querem bolívares) mostra a diferença entre o câmbio oficial e o câmbio no mercado negro na Venezuela. Pelo câmbio oficial, 1 dólar equivale a 6,3 bolívares. Mas no câmbio negro esta relação pode chegar 1 para 700. O significado disto é que
Um ingresso de cinema custa cerca de 380 bolívares. Calculado ao câmbio oficial, são US$ 60. No mercado negro, apenas US$ 0,54. Um balde de pipoca e um refrigerante, dependendo de como o preço é calculado, podem custar US$ 1,15 ou US$ 128.
O salário mínimo é de 7.421 bolívares mensais. Isso pode equivaler a decentes US$ 1.178 por mês, ou a miseráveis US$ 10,60.
Aquele país está passando por uma hiperinflação, graças a política economia desastrosa. Recentemente a “Federación de Colegios de Contadores Públicos de la República Bolivariana de Venezuela” emitiu um documento com “Criterios para el Reconocimiento de la Inflación en los Estados Financieros Preparados de Acuerdo con VENNIF” . A norma está inspirada na NIC 29 do Iasb que trata da contabilidade em situações de hiperinflação. As grandes empresas devem aplicar o procedimento detalhado da NIC 29, enquanto as pequenas e médias empresas um procedimento simplificado. Mas este documento não detalha sobre o efeito do câmbio nas demonstrações contábeis daquele país. Por fim, o esforço dos contadores públicos daquele país já tem um problema básico: a utilização do Índice de Preço Nacional ao Consumidor, emitido pelo Banco Central da Venezuela, que não expressa adequadamente a movimentação dos preços na economia.
Um ingresso de cinema custa cerca de 380 bolívares. Calculado ao câmbio oficial, são US$ 60. No mercado negro, apenas US$ 0,54. Um balde de pipoca e um refrigerante, dependendo de como o preço é calculado, podem custar US$ 1,15 ou US$ 128.
O salário mínimo é de 7.421 bolívares mensais. Isso pode equivaler a decentes US$ 1.178 por mês, ou a miseráveis US$ 10,60.
Aquele país está passando por uma hiperinflação, graças a política economia desastrosa. Recentemente a “Federación de Colegios de Contadores Públicos de la República Bolivariana de Venezuela” emitiu um documento com “Criterios para el Reconocimiento de la Inflación en los Estados Financieros Preparados de Acuerdo con VENNIF” . A norma está inspirada na NIC 29 do Iasb que trata da contabilidade em situações de hiperinflação. As grandes empresas devem aplicar o procedimento detalhado da NIC 29, enquanto as pequenas e médias empresas um procedimento simplificado. Mas este documento não detalha sobre o efeito do câmbio nas demonstrações contábeis daquele país. Por fim, o esforço dos contadores públicos daquele país já tem um problema básico: a utilização do Índice de Preço Nacional ao Consumidor, emitido pelo Banco Central da Venezuela, que não expressa adequadamente a movimentação dos preços na economia.
IBM é investigada pela SEC
A IBM está sendo investigada pela SEC (equivalente da nossa CVM) devido à questões relacionadas ao reconhecimento de receita:
The Security and Exchange Commission is investigating IBM over how it records revenue on certain deals. IBM disclosed the inquiry in a regulatory filing on Tuesday, saying: “In August 2015, IBM learned that the SEC is conducting an investigation relating to revenue recognition with respect to the accounting treatment of certain transactions in the U.S., U.K. and Ireland. The company is cooperating with the S.E.C. in this matter.”
The Security and Exchange Commission is investigating IBM over how it records revenue on certain deals. IBM disclosed the inquiry in a regulatory filing on Tuesday, saying: “In August 2015, IBM learned that the SEC is conducting an investigation relating to revenue recognition with respect to the accounting treatment of certain transactions in the U.S., U.K. and Ireland. The company is cooperating with the S.E.C. in this matter.”
Fonte: aqui
Pagamento com cartão é pagamento à vista? A Justiça Brasileira diz que sim...
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira (6) que é prática abusiva dar desconto para pagamento em dinheiro ou cheque e cobrar preço diferente para pagamento com cartão de crédito pelo mesmo produto ou serviço. (...)
O relator do recurso, ministro Humberto Martins, afirmou em seu voto que o estabelecimento comercial tem a garantia do pagamento efetuado pelo consumidor com cartão de crédito, pois a administradora assume inteiramente a responsabilidade pelos riscos da venda. Uma vez autorizada a transação, o consumidor recebe quitação total do fornecedor e deixa de ter qualquer obrigação perante ele. Por essa razão, a compra com cartão é considerada modalidade de pagamento à vista. (...)
(Fonte: Aqui)
A questão que o relator não consegue perceber é que a venda com cartão de crédito é diferente da venda à vista em razão do prazo de recebimento. Enquanto na venda à vista o recebimento é imediato, a venda no cartão tem um recebimento em trinta dias, no mínimo. Esta diferença significa que o lojista deve arcar com o financiamento do capital de giro por este período.
Além de fazer uma interferência desnecessária numa relação comercial, de ignorar um aspecto básico das finanças empresariais e comparar abacaxi com melancia, a decisão do Tribunal prejudica os consumidores que optam por pagar à vista, com aumento no custo dos produtos.
O relator do recurso, ministro Humberto Martins, afirmou em seu voto que o estabelecimento comercial tem a garantia do pagamento efetuado pelo consumidor com cartão de crédito, pois a administradora assume inteiramente a responsabilidade pelos riscos da venda. Uma vez autorizada a transação, o consumidor recebe quitação total do fornecedor e deixa de ter qualquer obrigação perante ele. Por essa razão, a compra com cartão é considerada modalidade de pagamento à vista. (...)
(Fonte: Aqui)
A questão que o relator não consegue perceber é que a venda com cartão de crédito é diferente da venda à vista em razão do prazo de recebimento. Enquanto na venda à vista o recebimento é imediato, a venda no cartão tem um recebimento em trinta dias, no mínimo. Esta diferença significa que o lojista deve arcar com o financiamento do capital de giro por este período.
Além de fazer uma interferência desnecessária numa relação comercial, de ignorar um aspecto básico das finanças empresariais e comparar abacaxi com melancia, a decisão do Tribunal prejudica os consumidores que optam por pagar à vista, com aumento no custo dos produtos.
27 outubro 2015
Os Erros Graves de um projeto de pesquisa
Há dias participei da comissão examinadora de seleção do programa de pós-graduação. Neste período li muitos projetos e escutei muitos candidatos apresentarem sua proposta. Durante este processo, listei os pecados capitais de um projeto de pesquisa. Evitá-los aumenta sua chance de ser aprovado. Naturalmente esta é uma lista pessoal, mas pode ajudar o candidato futuro a ter um projeto mais adequado.
Erro 1 – Plágio e autoplágio – O plágio é bastante condenável na nossa área. Um projeto com plágio pode significar que seu autor não tem apreço em dar o crédito devido a quem foi pioneiro na área. E que pode apropriar-se do texto alheio, da pesquisa alheia e fazer outras práticas condenáveis eticamente. Imagine um professor analisando uma proposta com plágio e considerando a possibilidade de no futuro seu potencial orientando ser acusado de comportamento aético e sofrer, também, as consequências? Realmente não é nada animador. O autoplágio é a citação do próprio autor e pode ser um sinal de preguiça.
Erro 2 – Português ruim – O projeto é o cartão de visita do candidato. Ele tem tempo de rever o texto, de pedir opinião a terceiros, contratar um revisor ou até digitar o texto num programa que possui revisão de gramática e ortografia. Um orientando que escreve errado geralmente dá muito trabalho ao orientador, que terá que preocupar com corrigir a língua portuguesa em lugar de prestar atenção nos achados da pesquisa.
Erro 3 – Citação fora das normas – É parecido com o erro anterior. O orientador não terá muito tempo para ficar corrigindo ou verificando se as citações estão dentro das normas. Espera-se que o futuro aluno já saiba destas coisas básicas. O cuidado com as regras será importante quando no trabalho final de curso as regras de espaço, citação e outros serão considerados na comissão examinadora. Além disto, se o edital do concurso de seleção solicitar que o projeto esteja em espaço 2, apresentar em espaço 1 não será bem visto.
Erro 4 – Não aproveitar a oportunidade – O projeto de pesquisa é uma oportunidade para o candidato vender sua imagem de bom candidato. Se as normas exigem no máximo cinco páginas, apresentar duas é um erro: ou você não teve tempo, ou não sabe o que quer fazer, ou não fez uma pesquisa prévia suficiente para submeter o projeto ou não conhecer o assunto ...
Erro 5 – Trabalho com pouco esforço – Uma proposta de pesquisa onde o candidato consegue fazer em alguns dias dificilmente será bem aceita, comprometendo sua aprovação futura ou impedindo sua publicação. Além disto, o candidato pode estar mostrando que não conhece o assunto proposto para pesquisa ou que é preguiçoso. Qualquer uma das alternativas não é algo agradável.
Erro 6 – Proposta que já possui resposta – Muitos temas de pesquisa já foram realizados exaustivamente na academia. Mais um trabalho sobre o mesmo assunto realmente não acrescenta muito para um programa de pós-graduação. Outro lado da moeda é uma proposta que não tem resposta ou que a resposta não será possível durante os anos de curso. Aqui, um pequeno parágrafo indicando a relevância da pesquisa proposta ou sua originalidade é uma boa solução, desde que o candidato não exagere nos termos.
Erro 7 – Chavões – Começar uma proposta com uma afirmação sobre globalização não. Ou citando um autor nacional que comentou a finalidade da informação contábil. Sua proposta deve ser diferente das demais, sobressaindo diante da mesmice dos textos acadêmicos, chamando a atenção de um potencial orientador. O avaliador deve ter lido inúmeros projetos e artigos sobre o tema e certamente não quer perder seu tempo com globalização ou finalidade da informação contábil.
Erro 8 – Falta de relação entre as partes – O projeto tem, de certa forma, uma introdução e desenvolvimento. A pergunta da pesquisa deve ter relação com o objetivo. As referências com o que se pretende estudar deve ter relação com a proposta. E assim por diante.
Erro 9 – Referências defasadas ou esquecidas – Se você estiver propondo um trabalho sobre convergência, além de não necessitar escrever sobre a globalização, use trabalhos que foram realizadas nos últimos anos. Mas não se esqueça dos trabalhos seminais da sua pesquisa. Este é um erro facilmente detectado pela comissão examinadora: basta dar uma olhada nas referências e verificar o ano de sua publicação.
Erro 10 - Deixar de citar um expoente da universidade na qual você está pleiteando vaga – Um dos projetos que li comentava um determinado assunto e fazia algumas citações, mas esquecia de pesquisas muito próximas que foram feitas por um dos professores do meu programa. Isto é péssimo, pois é natural que você tenha interesse no programa por algum motivo, além da comodidade ou o diploma. A maioria dos candidatos não tem a curiosidade de conhecer os professores do programa no qual estão pleiteando vaga.
Erro 1 – Plágio e autoplágio – O plágio é bastante condenável na nossa área. Um projeto com plágio pode significar que seu autor não tem apreço em dar o crédito devido a quem foi pioneiro na área. E que pode apropriar-se do texto alheio, da pesquisa alheia e fazer outras práticas condenáveis eticamente. Imagine um professor analisando uma proposta com plágio e considerando a possibilidade de no futuro seu potencial orientando ser acusado de comportamento aético e sofrer, também, as consequências? Realmente não é nada animador. O autoplágio é a citação do próprio autor e pode ser um sinal de preguiça.
Erro 2 – Português ruim – O projeto é o cartão de visita do candidato. Ele tem tempo de rever o texto, de pedir opinião a terceiros, contratar um revisor ou até digitar o texto num programa que possui revisão de gramática e ortografia. Um orientando que escreve errado geralmente dá muito trabalho ao orientador, que terá que preocupar com corrigir a língua portuguesa em lugar de prestar atenção nos achados da pesquisa.
Erro 3 – Citação fora das normas – É parecido com o erro anterior. O orientador não terá muito tempo para ficar corrigindo ou verificando se as citações estão dentro das normas. Espera-se que o futuro aluno já saiba destas coisas básicas. O cuidado com as regras será importante quando no trabalho final de curso as regras de espaço, citação e outros serão considerados na comissão examinadora. Além disto, se o edital do concurso de seleção solicitar que o projeto esteja em espaço 2, apresentar em espaço 1 não será bem visto.
Erro 4 – Não aproveitar a oportunidade – O projeto de pesquisa é uma oportunidade para o candidato vender sua imagem de bom candidato. Se as normas exigem no máximo cinco páginas, apresentar duas é um erro: ou você não teve tempo, ou não sabe o que quer fazer, ou não fez uma pesquisa prévia suficiente para submeter o projeto ou não conhecer o assunto ...
Erro 5 – Trabalho com pouco esforço – Uma proposta de pesquisa onde o candidato consegue fazer em alguns dias dificilmente será bem aceita, comprometendo sua aprovação futura ou impedindo sua publicação. Além disto, o candidato pode estar mostrando que não conhece o assunto proposto para pesquisa ou que é preguiçoso. Qualquer uma das alternativas não é algo agradável.
Erro 6 – Proposta que já possui resposta – Muitos temas de pesquisa já foram realizados exaustivamente na academia. Mais um trabalho sobre o mesmo assunto realmente não acrescenta muito para um programa de pós-graduação. Outro lado da moeda é uma proposta que não tem resposta ou que a resposta não será possível durante os anos de curso. Aqui, um pequeno parágrafo indicando a relevância da pesquisa proposta ou sua originalidade é uma boa solução, desde que o candidato não exagere nos termos.
Erro 7 – Chavões – Começar uma proposta com uma afirmação sobre globalização não. Ou citando um autor nacional que comentou a finalidade da informação contábil. Sua proposta deve ser diferente das demais, sobressaindo diante da mesmice dos textos acadêmicos, chamando a atenção de um potencial orientador. O avaliador deve ter lido inúmeros projetos e artigos sobre o tema e certamente não quer perder seu tempo com globalização ou finalidade da informação contábil.
Erro 8 – Falta de relação entre as partes – O projeto tem, de certa forma, uma introdução e desenvolvimento. A pergunta da pesquisa deve ter relação com o objetivo. As referências com o que se pretende estudar deve ter relação com a proposta. E assim por diante.
Erro 9 – Referências defasadas ou esquecidas – Se você estiver propondo um trabalho sobre convergência, além de não necessitar escrever sobre a globalização, use trabalhos que foram realizadas nos últimos anos. Mas não se esqueça dos trabalhos seminais da sua pesquisa. Este é um erro facilmente detectado pela comissão examinadora: basta dar uma olhada nas referências e verificar o ano de sua publicação.
Erro 10 - Deixar de citar um expoente da universidade na qual você está pleiteando vaga – Um dos projetos que li comentava um determinado assunto e fazia algumas citações, mas esquecia de pesquisas muito próximas que foram feitas por um dos professores do meu programa. Isto é péssimo, pois é natural que você tenha interesse no programa por algum motivo, além da comodidade ou o diploma. A maioria dos candidatos não tem a curiosidade de conhecer os professores do programa no qual estão pleiteando vaga.
26 outubro 2015
Listas: Os 10 produtos mais vendidos no mundo
A crise de 2008 foi prevista em 1997
Grande parte das pessoas acreditam que a crise financeira de 2007 não foi prevista por boa parte dos economistas. No entanto, num artigo de 1997 Nobuhiro Kiyotaki e John Moore mostraram como as dívidas securitizadas (no caso da crise de 2008, as dívidas das casas) pode amplificar ciclo de negócios e jogar o sistema financeiro e a economia pra baixo.
Resumo:
We construct a model of a dynamic economy in which lenders cannot force borrowers to repay their debts unless the debts are secured. In such an economy, durable assets play a dual role: not only are they factors of production, but they also serve as collateral for loans. The dynamic interaction between credit limits and asset prices turns out to be a powerful transmission mechanism by which the effects of shocks persist, amplify, and spill over to other sectors. We show that small, temporary shocks to technology or income distribution can generate large, persistent fluctuations in output and asset prices.
Credit Cycles
Nobuhiro Kiyotaki and John Moore
Journal of Political Economy
Vol. 105, No. 2 (April 1997), pp. 211-248
http://www.jstor.org/stable/10.1086/262072
Credit Cycles
Nobuhiro Kiyotaki and John Moore
Journal of Political Economy
Vol. 105, No. 2 (April 1997), pp. 211-248
http://www.jstor.org/stable/10.1086/262072
25 outubro 2015
História da Contabilidade: Falências e Fraudes nos anos 40 do século XIX
Quando um estabelecimento comercial não consegue mais pagar suas contas, as pessoas que acreditaram na entidade vão receber parte dos ativos existentes após a realização de uma liquidação. Isto já era um fato comum na história brasileira durante o império. Em 1846, por exemplo, Augusto Desahys promoveu um leilão referente aos bens de A. J. P. Guimarães, que incluía artigos como porcelanas, armas de fogo, móveis, pianos e outros bens. Na mesma época, João Luiz Gnibolf, procurador da massa falida de Antonio Pereira de Faria, também estava anunciando que era a única pessoa habilitada a tratar dos assuntos referentes aos ativos e passivos, avisando que iria observar “a escripturação dos livros” (1).
Com respeito a fraudes, estas parecem que sempre existiram. Um estudo deste tipo de problema e o papel da contabilidade ainda necessita ser feito no Brasil. No início do reinado de Dom Pedro II isto também ocorreu. Selecionei um caso que ocorreu nos anos 40, reproduzido a seguir (2):
Trata-se de uma diferença entre a contabilidade e o valor dos recursos existentes na tesouraria na área pública. A descrição do caso é bastante longa, mas envolvem emendas, rasuras, folhas soltas, afirmações desencontradas, além de conflito entre o judiciário e os outros poderes. Nada de novo e surpreendente.
(1) Ambas as notícias publicadas no mesmo dia no Diário do Rio de Janeiro, 7 de março de 1847, ed. XXV, n. 7.154, p. 4.
(2) O Lidador 26 mar de 1847, ed 162 p 2.
24 outubro 2015
Organização das Nações Unidas
A Organização das Nações Unidas foi criada há 70 anos. Embora o órgão seja mais necessário do que nunca, sua influência ainda é assustadoramente limitada, opina o jornalista da DW Daniel Scheschkewitz.
O Oriente Médio está prestes a explodir. Na Síria, a guerra civil levou as grandes potências à beira de um confronto. O latente estado de guerra no leste da Ucrânia ameaça tornar-se um conflito permanente e a Europa está sendo sacudida em suas bases pelo enorme afluxo de refugiados. Nunca antes, nos 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a paz no planeta foi ameaçada por tantas crises ao mesmo tempo. O direito internacional foi pisoteado – como no caso da invasão russa na Crimeia, mas também no Oriente Médio – e essa violação continua livre de sanções.
[...]
Além do Conselho de Segurança, o fracasso da ONU nas guerras civis em Ruanda e na Bósnia tornou-se símbolo de uma comunidade internacional impotente. Diversas missões dos capacetes azuis foram condenadas previamente ao fracasso ou, como no caso do Congo, tornaram-se cada vez menos dignas de crédito.
Mesmo assim, seria errado expandir o patético estado do Conselho de Segurança para a organização internacional como um todo. Em seus 70 anos de existência, a ONU pôde melhorar a vida de milhões de pessoas e evitar algumas crises. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e a luta contra doenças, como Aids e malária, são dignas de menção. Também nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio as Nações Unidas fizeram progressos notáveis. Até este ano, o número de famintos no mundo caiu pela metade e, nos últimos 25 anos, a mortalidade infantil foi reduzida em dois terços.
Isso é ainda mais impressionante, considerando que, atualmente, a ONU estabeleceu como objetivo o desenvolvimento mundial sustentável. E isso só pode ser bem-sucedido se o desenvolvimento econômico caminhar lado a lado com a ecologia e o progresso social. Portanto, é possível felicitar, com reservas, as Nações Unidas pelos seus 70 anos de existência. Como formulou acertadamente o ex-secretário-geral Kofi Annan, a ONU não é uma organização perfeita. Mas é a melhor que temos.
Fonte: Aqui
O Oriente Médio está prestes a explodir. Na Síria, a guerra civil levou as grandes potências à beira de um confronto. O latente estado de guerra no leste da Ucrânia ameaça tornar-se um conflito permanente e a Europa está sendo sacudida em suas bases pelo enorme afluxo de refugiados. Nunca antes, nos 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a paz no planeta foi ameaçada por tantas crises ao mesmo tempo. O direito internacional foi pisoteado – como no caso da invasão russa na Crimeia, mas também no Oriente Médio – e essa violação continua livre de sanções.
[...]
Além do Conselho de Segurança, o fracasso da ONU nas guerras civis em Ruanda e na Bósnia tornou-se símbolo de uma comunidade internacional impotente. Diversas missões dos capacetes azuis foram condenadas previamente ao fracasso ou, como no caso do Congo, tornaram-se cada vez menos dignas de crédito.
Mesmo assim, seria errado expandir o patético estado do Conselho de Segurança para a organização internacional como um todo. Em seus 70 anos de existência, a ONU pôde melhorar a vida de milhões de pessoas e evitar algumas crises. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e a luta contra doenças, como Aids e malária, são dignas de menção. Também nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio as Nações Unidas fizeram progressos notáveis. Até este ano, o número de famintos no mundo caiu pela metade e, nos últimos 25 anos, a mortalidade infantil foi reduzida em dois terços.
Isso é ainda mais impressionante, considerando que, atualmente, a ONU estabeleceu como objetivo o desenvolvimento mundial sustentável. E isso só pode ser bem-sucedido se o desenvolvimento econômico caminhar lado a lado com a ecologia e o progresso social. Portanto, é possível felicitar, com reservas, as Nações Unidas pelos seus 70 anos de existência. Como formulou acertadamente o ex-secretário-geral Kofi Annan, a ONU não é uma organização perfeita. Mas é a melhor que temos.
Fonte: Aqui
Fato da Semana: Resultados (43 de 2015)
Fato da Semana: Começou a temporada dos resultados das empresas, tanto aqui como no exterior. Diversas empresas já apresentaram. Somente entre os dias 20 e 23 de outubro as seguintes empresas colocaram suas informações na CVM: Bahema, Banco do Brasil, Cemig, Vale, Eternit, Fras-Le, Renner, Trevisa, Suzano, SP Turismo, Saraiva, Oi, Klabin, Fibria, CEB, Elektro, Telefônica, Sanepar, Natura, Baesa, Grendene, Renar, Localiza, etc.
Qual a relevância disto? Inicialmente, as informações são a representação da realidade das empresas. Num país com crise, o ambiente irá refletir nos resultados.
Positivo ou negativo? Neutro. Por um lado, os resultados não são adequados. Mas para contabilidade é um momento de relevância, de destaque.
Desdobramentos - Mais algumas empresas e teremos um perfil mais adequado dos resultados divulgados.
Qual a relevância disto? Inicialmente, as informações são a representação da realidade das empresas. Num país com crise, o ambiente irá refletir nos resultados.
Positivo ou negativo? Neutro. Por um lado, os resultados não são adequados. Mas para contabilidade é um momento de relevância, de destaque.
Desdobramentos - Mais algumas empresas e teremos um perfil mais adequado dos resultados divulgados.
Contabilidade Criativa
O conhecimento de sinônimos é uma ferramenta fundamental para a boa escrita, mas há de se ter em mente que não existem sinônimos perfeitos. As palavras s podem ser semanticamente próximas, mas dependendo do contexto adquirem um significado completamente distinto.
Na primeira edição da Revista Universo Contábil deste ano, foi publicado um artigo que merece destaque: Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade.
Separamos um trecho especialmente importante para esclarecer algumas questões em relação a termos que às vezes são considerados sinônimos e outras vezes não.
A maioria dos pesquisadores que trata do tema utiliza os termos contabilidade criativa e gerenciamento de resultados como sinônimos. A expressão “contabilidade criativa” é preferida ou comumente utilizada na Europa, enquanto “gerenciamento de resultados” é utilizada com maior frequência nos Estados Unidos. Além disso, outros termos comumente adotados são: “aggressive accounting” (esforço para aumentar lucros independente se as práticas seguem ou não os padrões ou princípios contábeis), “income smoothing” (procedimento para suavizar os picos de altos e baixos lucros mediante uma “estocagem” para linearização ao longo do tempo),“fraudulent financial reporting” (registro fictício de vendas ou omissão intencional e violação dos padrões ou princípios contábeis) ou “conservative accounting” (com base em julgamento e estimativa para aumentar gastos com pesquisas, perdas por imparidade ou provisões).
[...]
No Brasil, a expressão “gerenciamento de resultados” é mais utilizada do que “contabilidade criativa” em razão da maioria dos pesquisadores terem obtido sua formação em programas de pós-graduação com influência anglo-saxônica norte-americana e não europeia e, de uma maneira geral, autores brasileiros tendem a classificar gerenciamento de resultados não como fraude, mas como aproveitamento de desvios ou omissões de uma norma. De qualquer forma, tanto a contabilidade criativa como gerenciamento de resultados se enquadram, a nosso ver, no mínimo, como manipulação de resultados e, consequentemente, de informações aos usuários.
NIYAMA, J. K.; RODRIGUES, A. M. G.; RODRIGUES, J. M. Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade. Revista Universo Contábil, v. 11, n. 1, p. 68-87, jan./mai., 2015.
Na primeira edição da Revista Universo Contábil deste ano, foi publicado um artigo que merece destaque: Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade.
Separamos um trecho especialmente importante para esclarecer algumas questões em relação a termos que às vezes são considerados sinônimos e outras vezes não.
A maioria dos pesquisadores que trata do tema utiliza os termos contabilidade criativa e gerenciamento de resultados como sinônimos. A expressão “contabilidade criativa” é preferida ou comumente utilizada na Europa, enquanto “gerenciamento de resultados” é utilizada com maior frequência nos Estados Unidos. Além disso, outros termos comumente adotados são: “aggressive accounting” (esforço para aumentar lucros independente se as práticas seguem ou não os padrões ou princípios contábeis), “income smoothing” (procedimento para suavizar os picos de altos e baixos lucros mediante uma “estocagem” para linearização ao longo do tempo),“fraudulent financial reporting” (registro fictício de vendas ou omissão intencional e violação dos padrões ou princípios contábeis) ou “conservative accounting” (com base em julgamento e estimativa para aumentar gastos com pesquisas, perdas por imparidade ou provisões).
[...]
No Brasil, a expressão “gerenciamento de resultados” é mais utilizada do que “contabilidade criativa” em razão da maioria dos pesquisadores terem obtido sua formação em programas de pós-graduação com influência anglo-saxônica norte-americana e não europeia e, de uma maneira geral, autores brasileiros tendem a classificar gerenciamento de resultados não como fraude, mas como aproveitamento de desvios ou omissões de uma norma. De qualquer forma, tanto a contabilidade criativa como gerenciamento de resultados se enquadram, a nosso ver, no mínimo, como manipulação de resultados e, consequentemente, de informações aos usuários.
NIYAMA, J. K.; RODRIGUES, A. M. G.; RODRIGUES, J. M. Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade. Revista Universo Contábil, v. 11, n. 1, p. 68-87, jan./mai., 2015.
23 outubro 2015
Demonstrações Contábeis ainda são úteis? Sim!
As demonstrações contábeis divulgam o desempenho passado das empresas. No entanto, quando os investidores tomam a decisão de comprar ou vender uma ação , eles estão interessados no desempenho futuro. Além disso, a mensuração contábil é sujeita a uma série de escolhas arbitrárias e não é capaz de capturar o valor dos ativos intangíveis. Por consequência, há distorções nos números divulgados, o que pode prejudicar a capacidade de indicar a perfomance de uma empresa.
O mundo vive uma era de abundância de informações. O custo de produzir, disseminar e obter informação diminuiu drasticamente. Assim, os investidores e analistas de mercados têm acesso a uma série de dados, informações e notícias sobre as empresas. Num ambiente como esse, será que as demonstrações contábeis são úteis para alguma coisa?
Para responder essa pergunta Beaver(1968) sugeriu quantificar a nova informação oriunda das demonstrações no momento de sua divulgaão, mensurando a mudança no preço da ação da fima após esse evento. Se a informação for velha, o mercado terá incorporado essa informação e o movimento será mínimo.
Num artigo bem recente Beaver e colaboradores usaram essa análise com uma amostra de 700 mil demonstrações trimestrais de 1970 a 2011. O objetivo foi verificar se houve movimentação siginificativa das ações após a divulgação da demonstração de resultado. Os autores constataram que as mudanças de preços foram mais expressivas perto do dia de divulgação. A volatilidade dos preço das ações no período de divulgação foi em média de 2,54, enquanto no período que não houve divulgação foi de 1,58. Além disso, observaram que no período de 2002 a 2011 a volatilidade dos preços no dia de anúncio aumentou substancialmente. Em outras palavras, o valor da informação contábil cresceu na era da Internet. Isso talvez possa ser explicado por mudanças nos padrões contabéis e/ou mudanças regulatórias que aumentaram a confiança do público nas informações.
Fonte aqui
The Information Content of Earnings Announcements: New Insights from Intertemporal and Cross-Sectional Behavior
By William H. Beaver, Maureen McNichols, Zach Z. Wang
March 14,2015Working Paper No. 3338
This study examines the information content of quarterly earnings announcements. We first use a nonparametric approach to investigate whether quarterly earnings announcements are informative between 1971 and 2011 and find unequivocal evidence that earnings announcements convey significantly more information relative to non-announcement periods. We also find that the information content increases over time with a dramatic increase from 2001 onward, a period that includes the implementation of Sarbanes Oxley reforms and the worst economic downturn since the Great Depression. We then investigate cross-sectional variation in information content. We find that the information content of earnings announcements is positively associated with profitability, firm size and analyst coverage.
Fonte: aqui
O mundo vive uma era de abundância de informações. O custo de produzir, disseminar e obter informação diminuiu drasticamente. Assim, os investidores e analistas de mercados têm acesso a uma série de dados, informações e notícias sobre as empresas. Num ambiente como esse, será que as demonstrações contábeis são úteis para alguma coisa?
Para responder essa pergunta Beaver(1968) sugeriu quantificar a nova informação oriunda das demonstrações no momento de sua divulgaão, mensurando a mudança no preço da ação da fima após esse evento. Se a informação for velha, o mercado terá incorporado essa informação e o movimento será mínimo.
Num artigo bem recente Beaver e colaboradores usaram essa análise com uma amostra de 700 mil demonstrações trimestrais de 1970 a 2011. O objetivo foi verificar se houve movimentação siginificativa das ações após a divulgação da demonstração de resultado. Os autores constataram que as mudanças de preços foram mais expressivas perto do dia de divulgação. A volatilidade dos preço das ações no período de divulgação foi em média de 2,54, enquanto no período que não houve divulgação foi de 1,58. Além disso, observaram que no período de 2002 a 2011 a volatilidade dos preços no dia de anúncio aumentou substancialmente. Em outras palavras, o valor da informação contábil cresceu na era da Internet. Isso talvez possa ser explicado por mudanças nos padrões contabéis e/ou mudanças regulatórias que aumentaram a confiança do público nas informações.
The Information Content of Earnings Announcements: New Insights from Intertemporal and Cross-Sectional Behavior
By William H. Beaver, Maureen McNichols, Zach Z. Wang
March 14,2015Working Paper No. 3338
This study examines the information content of quarterly earnings announcements. We first use a nonparametric approach to investigate whether quarterly earnings announcements are informative between 1971 and 2011 and find unequivocal evidence that earnings announcements convey significantly more information relative to non-announcement periods. We also find that the information content increases over time with a dramatic increase from 2001 onward, a period that includes the implementation of Sarbanes Oxley reforms and the worst economic downturn since the Great Depression. We then investigate cross-sectional variation in information content. We find that the information content of earnings announcements is positively associated with profitability, firm size and analyst coverage.
Fonte: aqui
Perdas Recordes
Segundo Danilea Meibak, em Analistas estimam resultados do trimestre com perdas recordes, Valor Econômico de 22 de outubro, as empresas brasileiras devem apresentar resultados ruins no terceiro trimestre de 2015. Este desempenho decorre, obviamente, dos problemas da economia, das incertezas políticas e do comportamento do câmbio - este último para algumas empresas com dívida em moeda estrangeira. O primeiro balanço, da Natura, já apresentou um lucro 39% a menos.
O texto aponta uma projeção do BTG Pactual, que estima para cem empresas não financeiras, um prejuízo líquido de 4,4 bilhões de reais no período. Estas mesmas empresas tiveram lucros de R$3 bilhões em 2014, no terceiro trimestre. Já o Santander faz uma previsão que 63% dos setores devem ter crescimento abaixo da inflação no Ebitda.
A questão do câmbio é, sem dúvida nenhuma, mais controversa. O artigo de Meiback destaca a dívida em dólar que representa 35% do passivo. Como ocorreu uma desvalorização de 30%, isto deverá provocar um aumento no endividamento. Mas o texto deixa de considerar o aumento na receita em real das exportadoras.
Em outro texto, "Varejo, antes ´resiliente,´agora pena com a crise", Meiback lembra que mesmo o varejo deve sofrer os efeitos da crise.
O texto aponta uma projeção do BTG Pactual, que estima para cem empresas não financeiras, um prejuízo líquido de 4,4 bilhões de reais no período. Estas mesmas empresas tiveram lucros de R$3 bilhões em 2014, no terceiro trimestre. Já o Santander faz uma previsão que 63% dos setores devem ter crescimento abaixo da inflação no Ebitda.
A questão do câmbio é, sem dúvida nenhuma, mais controversa. O artigo de Meiback destaca a dívida em dólar que representa 35% do passivo. Como ocorreu uma desvalorização de 30%, isto deverá provocar um aumento no endividamento. Mas o texto deixa de considerar o aumento na receita em real das exportadoras.
Em outro texto, "Varejo, antes ´resiliente,´agora pena com a crise", Meiback lembra que mesmo o varejo deve sofrer os efeitos da crise.
Resolução do STF garante prerrogativas ao CFC
Segundo comunicado do Conselho Federal de Contabilidade, o STF decidiu, no dia 15 de outubro, pela constitucionalidade da Lei 12.249/2010. A implicação prática disto é que o sistema CFC continuam com a atribuição de regular sobre princípios contábeis, exame de suficiência, cadastro de qualificação técnica, educação continuada e editar normas brasileiras de contabilidade.
22 outubro 2015
Votando com os pés
O presente trabalho se propôs a comprovar a validade da hipótese formulada por Tiebout (1956) para o caso dos municípios brasileiros de que os consumidores eleitores votam com os pés, migrando para aquelas localidades onde suas demandas são mais bem atendidas. Mediante o cálculo da regressão da população em 2010 contra a despesa em bens públicos, por Mínimos Quadrados Ordinários foi possível constatar uma relação positiva entre a melhor oferta de bens públicos e um aumento na população dos municípios que tivessem um aumento nas despesas. Sugerindo assim que para o período de 2000 a 2010, a população dos municípios brasileiros teria se comportado de acordo com o mecanismo de votação com os pés.
Sofia Laura Amorin Criado e Christian Michael Lehmann. Os brasileiros votam com os pés? Um teste empírico da Hipótese de Tiebout nos Municípios Brasileiros no período 2000-2010.
Sofia Laura Amorin Criado e Christian Michael Lehmann. Os brasileiros votam com os pés? Um teste empírico da Hipótese de Tiebout nos Municípios Brasileiros no período 2000-2010.
Links
Pressão reduz imposto de refrigerante no México (em Espanhol)
O Spam que você recebe está relacionado com sua renda (gráfico)
Diferença de desempenho, gênero e jovens advogados (em Inglês)
Desmantelamento das profissões universitárias tradicionais
InBev e a economia com tributos (em Inglês)
Um modo de conseguir cópia de artigos (usando #icanhazpdf)
A loucura do sistema de aposentadoria brasileiro sob a ótica de um estrangeiro (efeito viagra incluído)
O Spam que você recebe está relacionado com sua renda (gráfico)
Diferença de desempenho, gênero e jovens advogados (em Inglês)
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InBev e a economia com tributos (em Inglês)
Um modo de conseguir cópia de artigos (usando #icanhazpdf)
A loucura do sistema de aposentadoria brasileiro sob a ótica de um estrangeiro (efeito viagra incluído)
21 outubro 2015
Rir é o melhor remédio
Você realmente é um contador quando:
Chama seu filho de despesa dedutível
Não tem ideia que CFC também é a mesma coisa que autoescola
Quando você está dormindo, conta carneirinhos usando o PEPS
Se a conta do restaurante chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio
Se você está almoçando com a Paola Oliveira e a conta chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio
Você gostaria de ter um filho chamado Lucca (ou Sérgio ou Antônio ou Eliseu ou ...)
Assiste Narcos para saber como trabalhava o contador de Escobar
Assiste Breaking Bad para saber como funcionava a lavanderia da Sra. White
Você não consegue dormir lendo um Relatório de Administração
Chama seu filho de despesa dedutível
Não tem ideia que CFC também é a mesma coisa que autoescola
Quando você está dormindo, conta carneirinhos usando o PEPS
Se a conta do restaurante chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio
Se você está almoçando com a Paola Oliveira e a conta chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio
Você gostaria de ter um filho chamado Lucca (ou Sérgio ou Antônio ou Eliseu ou ...)
Assiste Narcos para saber como trabalhava o contador de Escobar
Assiste Breaking Bad para saber como funcionava a lavanderia da Sra. White
Você não consegue dormir lendo um Relatório de Administração
História da Contabilidade: Educação Contábil
O estudo focaliza a criação dos cursos de contabilidade no Brasil. O objetivo é examinar que cursos foram criadose situar a contabilidade no cenário da educação superior no Brasil no início do século XX. Destaca as primeiras escolas criadas no Paraná. O estudo, na perspectiva da história cultural, utiliza um documental constituído de súmulas, biografias, relatórios. Os aportes teórico metodológicos consideram os escritos de Pinto (2014); Chartier (1990); Schmidt (2000); Candioto (2010); Wachowicz (2010), entre outros. Os primeiros cursos foram criadas em algumas capitais de estados da recém proclamada república federativa por iniciativa de grupos de contadores apoiados por empresários do comércio e indústria. A criação dos cursos foi necessária para a preparação de profissionais que pudessem auxiliar e realizar a contabilidade das empresas. São cursos direcionados a uma formação de contadores incipientes quanto a uma formação científica, mas que já buscam um direcionamento para as ciências contábeis como área de formação profissional acadêmica em nível superior.
Luiz Roberto Romanowski e Neuza Bertoni Pinto. OS PRIMEIROS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO BRASIL. Revista Intersaberes, vol.9, n. especial, p.499-515, jul-dez, 2014.
Muito interessante o texto por sintetizar a evolução da educação contábil no Brasil. O destaque para a Academia de Juiz de Fora é justo e adequado.
Luiz Roberto Romanowski e Neuza Bertoni Pinto. OS PRIMEIROS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO BRASIL. Revista Intersaberes, vol.9, n. especial, p.499-515, jul-dez, 2014.
Muito interessante o texto por sintetizar a evolução da educação contábil no Brasil. O destaque para a Academia de Juiz de Fora é justo e adequado.
20 outubro 2015
Lista: Prêmio Nobel de Economia
Past Winners of the Nobel Memorial Prize in Economic Science
Compiled: The New York Times, October 12, 2015
The economics prize was established in 1968 in memory of Alfred Nobel, to celebrate the 300th anniversary of Sweden’s central bank, the world’s first. Below is a complete list of winners, according to Nobelprize.org:
2015Angus Deaton
“For his analysis of consumption, poverty and welfare.”
2014Jean Tirole
“For his analysis of market power and regulation.”
2013Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen and Robert J. Shiller
“For their empirical analysis of asset prices.”
2012Alvin E. Roth and Lloyd S. Shapley
“For the theory of stable allocations and the practice of market design.”
2011Thomas J. Sargent and Christopher A. Sims
“For their empirical research on cause and effect in the macroeconomy.”
2010
Peter A. Diamond, Dale T. Mortensen and Christopher A. Pissarides
“For their analysis of markets with search frictions.”
2009
Elinor Ostrom
“For her analysis of economic governance, especially the commons.”
Oliver E. Williamson
“For his analysis of economic governance, especially the boundaries of the firm.”
2007
Leonid Hurwicz, Eric S. Maskin and Roger B. Myerson
“For having laid the foundations of mechanism design theory.”
2005
Robert J. Aumann and Thomas C. Schelling
“For having enhanced our understanding of conflict and cooperation through game-theory analysis.”
2004
Finn E. Kydland and Edward C. Prescott
“For their contributions to dynamic macroeconomics: the time consistency of economic policy and the driving forces behind business cycles.”
2003
Robert F. Engle III
“For methods of analyzing economic time series with time-varying volatility (ARCH).”
Clive W. J. Granger
“For methods of analyzing economic time series with common trends (co-integration).”
2002
Daniel Kahneman
“For having integrated insights from psychological research into economic science, especially concerning human judgment and decision making under uncertainty.”
Vernon L. Smith
“For having established laboratory experiments as a tool in empirical economic analysis, especially in the study of alternative market mechanisms.”
“For having integrated insights from psychological research into economic science, especially concerning human judgment and decision making under uncertainty.”
Vernon L. Smith
“For having established laboratory experiments as a tool in empirical economic analysis, especially in the study of alternative market mechanisms.”
2001
George A. Akerlof, A. Michael Spence and Joseph E. Stiglitz
“For their analyses of markets with asymmetric information.”
2000
James J. Heckman
“For his development of theory and methods For analyzing selective samples.”
Daniel L. McFadden
“For his development of theory and methods for analyzing discrete choice.”
1999
Robert A. Mundell
“For his analysis of monetary and fiscal policy under different exchange-rate regimes and his analysis of optimum currency areas.”
1996
James A. Mirrlees and William Vickrey
“For their fundamental contributions to the economic theory of incentives under asymmetric information.”
1995
Robert E. Lucas Jr.
“For having developed and applied the hypothesis of rational expectations, and thereby having transformed macroeconomic analysis and deepened our understanding of economic policy.”
1994
John C. Harsanyi, John F. Nash Jr. and Reinhard Selten
“For their pioneering analysis of equilibria in the theory of noncooperative games.”
1993
Robert W. Fogel and Douglass C. North
“For having renewed research in economic history by applying economic theory and quantitative methods in order to explain economic and institutional change.”
1992
Gary S. Becker
“For having extended the domain of microeconomic analysis to a wide range of human behavior and interaction, including nonmarket behavior.”
1991
Ronald H. Coase
“For his discovery and clarification of the significance of transaction costs and property rights for the institutional structure and functioning of the economy.”
1990
Harry M. Markowitz, Merton H. Miller and William F. Sharpe
“For their pioneering work in the theory of financial economics.”
1989
Trygve Haavelmo
“For his clarification of the probability theory foundations of econometrics and his analyses of simultaneous economic structures.”
1988
Maurice Allais
“For his pioneering contributions to the theory of markets and efficient utilization of resources.”
1986
James M. Buchanan Jr.
“For his development of the contractual and constitutional bases for the theory of economic and political decision making.”
1984
Richard Stone
“For having made fundamental contributions to the development of systems of national accounts and hence greatly improved the basis for empirical economic analysis.”
1983
Gérard Debreu
“For having incorporated new analytical methods into economic theory and for his rigorous reformulation of the theory of general equilibrium.”
1982
George J. Stigler
“For his seminal studies of industrial structures, functioning of markets, and causes and effects of public regulation.”
1981
James Tobin
“For his analysis of financial markets and their relations to expenditure decisions, employment, production and prices.”
1980
Lawrence R. Klein
“For the creation of econometric models and the application to the analysis of economic fluctuations and economic policies.”
1979
Theodore W. Schultz and Sir W. Arthur Lewis
“For their pioneering research into economic development research with particular consideration of the problems of developing countries.”
1978
Herbert A. Simon
“For his pioneering research into the decision-making process within economic organizations.”
1977
Bertil Ohlin and James E. Meade
“For their pathbreaking contribution to the theory of international trade and international capital movements.”
1976
Milton Friedman
“For his achievements in the fields of consumption analysis, monetary history and theory, and for his demonstration of the complexity of stabilization policy.”
1975
Leonid V. Kantorovich and Tjalling C. Koopmans
“For their contributions to the theory of optimum allocation of resources.”
1974
Gunnar Myrdal and Friedrich August von Hayek
“For their pioneering work in the theory of money and economic fluctuations and for their penetrating analysis of the interdependence of economic, social and institutional phenomena.”
1973
Wassily Leontief
“For the development of the input-output method and for its application to important economic problems.”
1972
John R. Hicks and Kenneth J. Arrow
“For their pioneering contributions to general economic equilibrium theory and welfare theory.”
1971
Simon Kuznets
“For his empirically founded interpretation of economic growth, which has led to new and deepened insight into the economic and social structure and process of development.”
1970
Paul A. Samuelson
“For the scientific work through which he has developed static and dynamic economic theory and actively contributed to raising the level of analysis in economic science.”
1969
Ragnar Frisch and Jan Tinbergen
“For having developed and applied dynamic models for the analysis of economic processes.”
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