Fato da Semana: No presidente do Conselho de Administração da Petrobras anunciou afastamento por motivos pessoais. Executivo da empresa Vale, ele tinha sido nomeado pelo governo para dar credibilidade a uma empresa que precisava de credibilidade. O que se comenta no mercado é que o choque com o atual presidente da empresa ocorreu durante a discussão sobre a venda de ações da BR, a empresa distribuidora.
Qual a relevância disto? A saída é mais uma notícia ruim para uma empresa que está numa onda de grande azar. O mercado do seu principal produto aponta uma redução nos preços internacionais. Ao mesmo tempo o governo pensa em aumentar o preço da gasolina através de mais impostos. E o apoio para a gestão, que deveria estar no Conselho de Administração, parece não estar funcionando.
Positivo ou Negativo? Ruim para a empresa, mas quem sabe isto não incentiva repensar o papel da empresa na nossa economia. Os grandes países do mundo produtores de petróleo (Estados Unidos, por exemplo) não criaram uma empresa estatal para explorar este recurso. A empresa já foi atacada no passado pela lentidão e desperdício dos recursos do acionista controlador.
Desdobramentos? Ser membro do Conselho de Administração é vantajoso? Na Petrobras parece que não. O presidente agora terá mais facilidade em aprovar suas ideias no Conselho.
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