Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.
A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.
Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.
Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.
Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.
Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!
Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).
Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix
Temporadas: 3 (39 episódios)
Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.
Definitivamente uma proposta surpreendente se série é o personagem que eu gostei sobre este foi Pablo Schreiber, um ator que sempre participa de série de humor negro, comédia y drama eu adoro a forma como ele funciona. Agora na nova série The Brink, começou apenas em Julho, mas é o meu favorito.
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