Fato da Semana: Executivos da empresa japonesa renunciaram em razão do escândalo contábil que superestimou os lucros. Entre eles, o presidente e dois ex-presidentes que ocupavam cargos na empresa.
Qual a relevância disto? Há seis semanas o Japão introduziu um código de governança corporativa. E uma comissão independente descobriu que há anos a empresa estava manipulando seus resultados em razão da pressão interna para demonstrar melhores resultados. O The Guardian lembra que nos anos oitenta o governo trabalho em conjunto com as empresa japonesas e tudo, incluindo manipulação contábil, assédio sexual e poluição era aceito em nome desta empresas. O código de governança é uma tentativa do governo japonês em colocar ordem na bagunça. O mesmo The Guardian lembra as semelhanças com o caso Olympus.
Positivo ou Negativo? Positivo, já que tende a fortalecer a intenção do governo em aplicar boas práticas de governança no Japão.
Desdobramentos – Será que o Iasb tentará vender a ilusão que suas normas são imunes ao escândalo? Os problemas irão resultar numa maior participação estrangeira na empresa? Poderá também incentivar o surgimento de outras situações como esta? Sim, para todas as perguntas. Mas até o momento não vi nenhum texto falando quem era o auditor. Cadê o auditor? Cadê a EY?
Concordo plenamente. Foi a primeira coisa que pensei quando li a matéria: onde estão os auditores?. Enquanto as firmas distribuem dividendos esta tudo OK. Mais quando a bolha estoura criam comitês.
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