Por obra e graça do TCU, o BNDES resolveu divulgar como ele empresta o dinheiro do contribuinte. E as primeiras informações mostram que o banco apoiava projetos de construtoras brasileiras no exterior com uma taxa de juros bastante amigável, inferior as praticadas no mercado interno. Pelo risco da operação – já que as obras eram em países como Cuba ou Argentina – este procedimento é questionável. Além disto, as obras geram empregos, nos países aquinhoados com as operações. Finalmente, em razão do custo de oportunidade, sobra menos dinheiro para as operações domésticas.
Lembrando que no final do ano passado, diante da perspectiva de um ano extremamente difícil no setor público brasileiro, o Tesouro continuou repassando recursos para o banco. Assim, parte do corte no orçamento, anunciado de 69,9 bilhões de reais, poderia ter sido evitado se o repasse tivesse sido postergado.
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