A Petrobrás deverá anunciar hoje o seu balanço. Espera-se que os números tenham o parecer dos auditores. No dia seguinte, a empresa apresentará sua teleconferência.
Nos últimos dias o governo tem feito uma pressão para que a reação do mercado seja a melhor possível e que a aceitação do balanço seja adequada. O ministro da fazendo afirmou que o balanço irá ajudar na reconstrução da empresa. Ao mesmo tempo, anunciou, de maneira antecipada, a contratação de empréstimos, em bancos públicos e no Bradesco. Deste modo a empresa sinaliza que terá recursos para continuar investindo. A posição do Bradesco, por final, é curiosa, já que o banco aumentou suas apostas na empresa com mais de 12 bilhões de crédito. Obviamente que não fizeram isto de graça: uma cadeira no conselho de administração já está sendo cotada, mas lembramos também que o Bradesco poderá exercer mais pressão no governo com esta aposta.
Algumas perguntas que podem ser respondidas hoje:
1) Qual o tamanho da amortização?
2) Haverá uma separação entre a amortização decorrente da corrupção daquela referente ao teste de recuperabilidade?
3) Haverá uma redução no passivo avaliado a valor justo? Qual o tamanho desta redução?
4) Haverá um esclarecimento adequado da metodologia utilizada?
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