Uma das medidas mais cruciais das finanças é o risco. Quando optamos por colocar o dinheiro na caderneta de poupança em lugar de comprar cotas de um fundo de investimento estamos decidindo com base no retorno e no nosso conceito de risco. Como sabemos que a caderneta de poupança deverá ter um rendimento pequeno, mas quase certo, temos que é um investimento com menor risco.
Existem medidas objetivas que podem mensurar o nível de risco dos investimentos. A partir desta informação, podemos aconselhar o investidor a fazer opção por maior ou menor risco (vide aqui, por exemplo). Mas mesmo existindo algumas dicas sobre a escolha, sabemos que algumas pessoas gostam de mais risco e outros são avessas ao risco.
As pesquisas indicam que as mulheres são mais avessas ao risco que os homens. E que os mais jovens gostam mais de risco que os idosos. Uma pesquisa recente mostrou também que a educação tem um efeito nas decisões financeiras: quanto mais tempo que a pessoa passa na escola, maior a possibilidade de investir no mercado acionário, que é um típico investimento de risco. É bem verdade que a pesquisa foi realizada na Suécia; e muito provavelmente aspectos culturais interferem nesta opção. Em alguns anos teremos mais pesquisas sobre este assunto e poderemos ter uma ideia melhor sobre quais as variáveis são relevantes para explicar o que faz uma pessoa ser avessa ou propensa a risco.
LUNDBORG, Petter. Learning to take Risks? The Effect of Education on Risk-Taking in Financial Markets. IZA Discussion Paper 8905, mar 2015.
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