Existe uma grande polêmica quanto ao tratamento deste fato nas demonstrações contábeis. Na demonstração do resultado, a classificação da despesa financeira deveria ser após o lucro operacional. Nos últimos anos as empresas brasileiras estão considerando o lucro antes e depois do resultado financeiro, por indução das autoridades reguladoras. E o fluxo de caixa com esta operação na DFC é mais contraditório ainda: o pagamento dos juros é classificado como operacional e o pagamento do principal é financeiro.
A figura a seguir é o balanço da Tracbel, uma distribuidora de máquinas agrícolas.
O volume de empréstimo no final de 2014 aumentou de 28,5 milhões para 38,6 milhões. Isto tem reflexo no resultado da empresa:
No resultado financeiro da empresa tem-se que as despesas financeiras reduziram de 7,8 milhões para 6,7 milhões. O efeito dos empréstimos e financiamentos na DFC estão a seguir:
Na parte “operacional” têm-se os encargos financeiros sobre financiamentos, que somados a despesas financeiras irão compor o fluxo de caixa com o pagamento de juros. Na parte do financiamento, a empresa informa o volume captado e o volume pago com este item.
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Rodrigues (prelo)
Prezado, boa tarde.
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