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10 março 2015

Curso de Contabilidade Básica: Taxa de Depreciação

A estimativa da depreciação de um imobilizado deveria ser objeto de um estudo técnico, onde para cada ativo a empresa teria um valor depreciado. Entretanto, o custo de produzir esta informação ultrapassa em muito o benefício de uma informação mais correta. Por este motivo geralmente a empresa estabelece que para determinado tipo de ativo, um computador, por exemplo, a depreciação seria uma taxa anual fixa.

No passado o fisco determinava o valor máximo de depreciação que poderia ser usado nas demonstrações contábeis para fins fiscais. O que era “valor máximo” tornou-se “o valor” e “fins fiscais”, “societário”. Com a adoção das normas internacionais de contabilidade esperava-se que as empresas tivessem liberdade de usar uma taxa mais conveniente, que expressasse melhor a realidade. Mas será que isto ocorreu?

Somente uma investigação mais profunda, numa grande quantidade de balanços, que será possível nós respondermos a esta questão. Entretanto, tudo leva a crer que as velhas taxas fiscais continuam sendo usadas pelas empresas.

Vamos usar o caso a Alpargatas. Esta empresa está associada às marcas Havaianas, Topper, Rainha, Mizuno, entre outras. Ou seja, é uma grande empresa. Usando suas demonstrações contábeis, encontramos as taxas usadas pela empresa:
Para Edifícios e Construções e Móveis e Utensílios a empresa manteve a taxa adotada pelo fisco no passado. Os itens do grupo “Máquinas e Equipamentos” são depreciados a 8% ao ano, o que levaria a uma estimativa de vida útil de 12,5 anos. Veículos sofrem uma depreciação anual de 15%, o que levaria a quase sete anos de vida útil.

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