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01 fevereiro 2015
Petrobras: um balanço poético
Ao balanço da madrugada
O incrível balanço trimestral da Petrobras lembra os prédios japoneses antisísmicos, em plena confirmação de flexibilidade aos abalos mais estrondosos. Aliás, o amparo estatal deixa a gigante petrolífera bem resistente aos empurrões administrativos.
Mesmo sem auditoria, foi apresentado para evitar pagamento de bônus aos acionistas, tão superficial que em nada lembra o know-how extrator em águas profundas, desabando o preço das ações.
Dizem que será preciso formatar uma nova área na ciência contábil só para estimar ativos e passivos desencaminhados para balanços incomensuráveis, manchando relatórios feito mega vazamentos de óleo e cédulas em paraísos ecológicos e fiscais.
Fonte: aqui
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