Na quarta-feira o Valor Econômico informou que a justiça de São Paulo manteve o arresto de ativos da KPMG referente a falência do banco BVA.
"Entendeu-se que a KPMG de alguma maneira tem responsabilidade e que, por ora, essa responsabilidade não é afastada. Eles vão ter o direito de se defender no processo", afirmou o promotor Marco Antonio Marcondes Pereira, autor da ação contra a KPMG.(...)
Em julho, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou o arresto dos bens da auditoria e de todos os réus envolvidos no processo. Com a medida, o juiz Daniel Carnio Costa, que assinava a decisão, disse que a intenção era evitar o risco de que o patrimônio dos reús desaparecesse durante o curso da ação, prejudicando o ressarcimento do prejuízo, estimado em R$ 1,8 bilhão.
Isto representa uma visão nova: até então, as auditorias não eram responsáveis pelo que assinavam.
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