Comentamos sobre a questão dos Conselhos da Petrobras, em especial do Comitê de Auditoria. Agora o Valor também aborda esta questão de outra forma:
Mas causou perplexidade a muitos no mercado o fato de, no momento em que a Petrobras divulgava que não tinha condições de publicar seu balanço com a assinatura de uma auditoria, o presidente de seu conselho de administração, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estivesse em viagem junto à comitiva presidencial na Austrália. A presidente Dilma já anunciou que Mantega não continuará no ministério. Em tese, afirmam especialistas, a atitude mais correta do ministro seria também a de renunciar à presidência do conselho da estatal ao se desligar do governo. O conselho da empresa é escolhido anualmente na assembleia ordinária de abril.
(...) Além de Mantega, no conselho atual está a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Na visão de alguns acionistas, talvez eles não tenham tanto tempo disponível para dedicar ao acompanhamento do dia a dia de uma empresa do porte da Petrobras, diante de todas as obrigações que os cargos impõem a eles. O conselheiro, lembram, deve ser da empresa, e não do acionista que o indicou. Um conselho que, em tese, pudesse ser mais dedicado à companhia poderia ser uma boa solução para a empresa.
Esta questão não é nova. Os conselhos das empresas com participação do estado são um complemento salarial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário