Conforme já comentamos em postagem anterior um dos maiores problemas na análise são os números negativos. O cálculo mecânico pode trazer confusão e induzir a conclusões errôneas. Naquela postagem usamos o exemplo da empresa Renar, que produz maçãs. Hoje vamos considerar o caso da Fibam. Veja a tabela a seguir:
Na primeira linha tem-se a receita operacional líquida. O valor reduziu de R$25,1 milhões para R$20,9 milhões. Assim, a variação de -16,7% mostra que ocorreu uma redução na receita no terceiro trimestre de 2014 para o mesmo trimestre de 2013. A segunda linha mostra que o lucro bruto reduziu de R$5,5 milhões para R$2,9 milhões ou menos 46,1%. A terceira linha comparou-se a margem bruta. Como a margem é expressa em percentual, a empresa fez a comparação em p.p. ou pontos percentuais. Assim, ocorreu uma redução de 7,7% na margem. Logo a seguir o resultado operacional. Como era positivo em 2013 e ficou negativo em 2013 o resultado piorou. Para evitar confusão, a empresa preferiu colocar “NA” ou não aplicável e não fazer o cálculo. O mesmo ocorreu com o prejuízo líquido. A solução da empresa é interessante pois chama a atenção para a mudança de sinal.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
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