Um pequeno texto do jornal Estado de São Paulo (Empresas que auditaram contas estão sob tensão, Fernanda Nunes e Mariana Durão, 12 de novembro de 2014, A6) discute o papel das auditorias:
Empresas de auditoria que atestaram resultados financeiros da Petrobras [ou seja KPMG e Pw] nos últimos anos temem perde credibilidade com os desdobramentos das investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato.
A história lembrada é o caso da Andersen, que auditou a Enron e por conta de um escândalo contábil faliu. As auditorias deram parecer limpo para uma empresa com projetos superfaturados e, provavelmente, com problemas no registro contábil do não circulante (vide aqui para uma explicação didática sobre o assunto). O problema, segundo o texto, é a “perda de credibilidade”. Para defender os auditores o texto escutou Idésio da Silva Coelho do Ibracon
diz ser impossível para uma auditoria perceber desvios de recursos.
Esta é uma questão polêmica. Os auditores sempre tentam eximir de culpa nestes casos. Não acredito que seja impossível, já que testes de controle interno podem ser um indicio. De igual forma, quando nomeações para cargos técnicos são preenchidas por políticos seria estranho esperar que haverá desvio?
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