Eu comprei “Eu sou Malala” em alguma promoção. Comecei a ler porque a letra é grande e ótima para o meu problema de vista. Ok. Também porque eu precisava de um livro bem conceituado porque tinha acabado de ler uma péssima, péssima, biografia e estava frustrada.
Enfim, lá fui eu ler a história da bela menina da capa. O subtítulo do livro resume bem o que vem pela frente: “a história de uma garota que defendeu o direito a educação e foi baleada pelo Talibã”.
Eu sinceramente não sei como resenhar esse livro (e tenho a impressão que já usei essa frase por aqui antes). A autobiografia, em coautoria com Christina Lamb, é uma leitura obrigatória e ótima pedida para este fim de ano. A história é linda, e triste, e cativante, e rica, e desoladora.
Malala defende algo simples: o direito a educação... E aí você vai sim ter um pouco de peso na consciência pelos dias em que resmungou por ter que acordar cedo por qualquer coisa relacionada a educação. Você vai se sentir feliz por muitas coisas em sua vida, assim como aprenderá um bocado sobre o mundo e será grato a sensibilidade e coragem de Malala porque saber que existem pessoas assim no mundo nos inspira.
Os vencedores do Nobel da Paz, Malala e Satyarthi, foram laureados devido a seus trabalhos em prol da educação. E por restaurarem um poço mais a nossa fé na humanidade.
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Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.
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ResponderExcluirBom ler você aqui novamente. O livro inspira, mesmo. Parece um pouco o discurso dos nossos pais, dizendo "Tem um monte de crianças querendo o que você tem, e você reclama..." Mas só quando esses casos vêm à tona é que percebemos que sim, o mundo é desumano, e o que nos resta é ser como uma pedra atirada no meio do lago, que irradia o movimento para as bordas. Malala é uma inspiração para quem vive resmungando e reclamando da vida. "Mas digo sinceramente, na vida a coisa mais feia, é gente que vive chorando de barriga cheia..." Abraço da Poly :)