A revista CFO Magazine pergunta: quem matou a convergência? Segundo Christopher Cox, ex-presidente da SEC entre 2005 a 2009 a resposta é fácil: o International Accounting Standards Board (Iasb), aliado a falta de interesse dos investidores e das empresas dos Estados Unidos.
A resposta pode soar estranha já que o Iasb é justamente a entidade que deveria promover a adoção das normas internacionais de contabilidade. Mas segundo Cox, o Iasb não mostrou sensibilidade com as críticas dos EUA as suas propostas. Em outras palavras, Cox disse que os representantes do Iasb foram prepotentes.
"Nas poucas ocasiões em que membros do IASB apareceram em mesas redondas e reuniões nos EUA, eles pareciam distantes", disse Cox.
Mas o presidente do Iasb, Hans Hoogervorst é otimista e acredita que ainda existe esperança na busca de uma linguagem comum contábil. Ele escreveu a CFO afirmando que a convergência foi um projeto de escopo limitado. Como qualquer projeto, teve sucessos e alguns desafios. Ele se recusa a aceitar a divergência.
Já o atual presidente do Fasb cita os sucessos da convergência.
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