Sobre os problemas que ocorreram com o Banco Espírito Santo, o Wall Street Journal (via Valor) questiona os reguladores e auditores
(...) O longo período que as práticas duraram levanta novas questões sobre o modo como reguladores e auditores falharam em detectar os riscos crescentes dos métodos de financiamento do banco. Muitos dos veículos externos usados para captar recursos ao banco foram auditados pela KPMG LLP, que também auditou o Banco Espírito Santo.
Uma porta-voz da KPMG disse que a firma "defende a qualidade" do trabalho de auditoria que suas unidades executaram para o banco e para os veículos internacionais, e que os auditores de Lisboa ajudaram a identificar problemas no banco no início do ano. O Banco de Portugal disse que não tinha poder para supervisionar as empresas não financeiras do grupo ou afiliadas do banco em outros países. "Ainda assim, foi o Banco de Portugal que descobriu a situação do Espírito Santo no fim de 2013, imediatamente aplicando" medidas para proteger o banco, disse o BC. Reguladores em outros países onde o banco operava apenas tinham que supervisionar unidades locais. (...)
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