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27 outubro 2014

Criação e Economia

Em 2011 Amy Chua começou um debate interessante: como o tipo de criação poderia interferir no futuro da criança? A discussão consagrou o termo “helicopter pareting” indicando um novo tipo de paternidade, onde os pais pairam sobre suas crias, guiando e protegendo-os.

Dois autores associaram o estilo de criação predominante em cada país com a economia. De um lado, pais que usam a coerção, impondo escolhas a seus filhos, num estilo autoritário; de outro lado, pais que usam a persuasão, tentando induzir as escolhas. Os autores acreditam que o estilo possa influenciar o coeficiente de Gini, que é uma conhecida medida de desigualdade social. Usando os países mais ricos do mundo, eles encontraram algumas relações interessantes. Entre elas destaco o seguinte gráfico:

Este gráfico mostra a importância que os pais indicam para o trabalho duro. Esta maneira de pensar é importante para os estadunidenses, que possuem elevada desigualdade, mas não é relevante para os escandinavos (Suécia, Noruega e Finlândia), onde o Gini é menor.

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