O Banco Central Europeu (BCE) reprovou 25 bancos da Zona do Euro em testes de resistência que envolveram um total de 130 instituições da região. O grupo afetado necessita de mais € 25 bilhões (US$ 31 bilhões) de capital, de acordo com um relatório divulgado neste domingo pela entidade.
Entre os bancos afetados, a instituição monetária com sede em Frankfurt cita nove italianos, três cipriotas e três gregos, assim como o alemão Münchener Hypothekenbank e o francês Caisse de Refinancement de l'Habitat. (...)
Esta operação, chamada "Comprehensive Assessment", mobilizou mais de 6.000 pessoas. Ela procura determinar com precisão a posição financeira dos bancos antes de o BCE assumir em 4 de novembro o papel de supervisor bancário (SSM), no âmbito da união bancária em curso de formação.
A análise foi realizada em duas fases. Desde novembro de 2013, o BCE realizou a sua "revisão de qualidade de ativos" (AQR), um raio-X dos ativos e créditos de 130 bancos da zona do euro (mais a Lituânia).
Ao mesmo tempo, a Autoridade Bancária Europeia (EBA), com sede em Londres, realizou novos "testes de estresse", um exercício de simulação para testar a solidez dos bancos, submetendo-os a cenários de risco. O mais sombrio prevê um retorno à recessão, em um contexto de crise nos mercados financeiros e a queda dos preços da habitação.
Fonte: Brasil Econômico
É interessante o texto do Estado de S Paulo sobre o mesmo assunto:
Estrategistas de dívida do ING acreditam que vários bancos precisam ser reprovados para dar credibilidade ao teste de estresse europeu. Segundo eles, os problemas tendem a se concentrar em bancos menores e de médio porte, principalmente na periferia da zona do euro.
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