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13 agosto 2014

Curso de Contabilidade Básica: Depreciação

A taxa de depreciação deve ser determinada pela empresa conforme o tipo de ativo e a maneira como a empresa o utiliza. Para evitar exageros, e com isto reduzir muito imposto de renda que seria pago pelas empresas, a Secretaria da Receita Federal já chegou a estimar a taxa de depreciação máxima. Como a taxa de depreciação é importante na determinação do resultado da empresa, em geral as empresas apresentam nas notas explicativas a taxa usada.
Veja o caso da Riachuelo, referente às informações do segundo trimestre de 2014. Nas notas explicativas a empresa informa a vida útil considerada para cada um dos grupos do imobilizado: veículos = 5 anos; móveis e utensílios = 5 ou 10 anos; máquinas = 16,6 anos; instalações = 20 anos; imóveis, exceto terrenos = 25 anos. Para obter a taxa de depreciação utilizada basta dividir a unidade pelo número de anos. Assim, a taxa de veículos é de 20% ou 1/5.


Esta taxa não precisa ser constante ao longo do tempo. A própria Riachuelo utilizou taxas diferentes para os edifícios: até 2012 era de 4% e após esta data 2,1277%.

(É interessante que a empresa comenta que contratou, em 2013, uma empresa especializada em reavaliação e que já utilizou, a partir do dia 1/1/2013 uma nova taxa). (Até as informações trimestrais de 2013 a empresa informava que a última revisão do imobilizado tinha ocorrido em 2012 e que não tinha ocorrido alterações na vida útil adotada em 2012. Mas no relatório anual, a informação anterior aparece: será que a revisão ocorreu no último trimestre? Se sim, o efeito foi retroagido para todo o ano de 2013?) 

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