A humilhante eliminação do Brasil na Copa do Mundo terá um impacto insignificante nas perspectivas econômicas do país, onde as eleições presidenciais serão muito mais importantes que o torneio de futebol, concordaram vários analistas.
"As perspectivas (de crescimento) já eram muito fracas para este ano. Isto não vai mudar muito", disse Mauro Toldo, especialista em América Latina do banco alemão Dekabank.
O governo brasileiro prevê um crescimento de entre 2,3% e 2,5% para este ano, mas o mercado, menos otimista, projeta uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,63%.
Para Juan Carlos Rodado, do banco francês Natixis, "a derrota reforça o panorama sombrio para o consumo. Prevemos uma desaceleração a 1% do crescimento econômico em 2014, contra 2,5% em 2013". "O descontentamento social continuará sendo importante e a reeleição da presidente Dilma Rousseff não está garantida", completou.
Os analistas entrevistados depois da goleada de 7-1 sofrida pelo Brasil na semifinal da Copa admitem, no entanto, que a sétima potência econômica mundial teria se beneficiado de um "leve efeito positivo" no caso de vitória.
"Há pouca relação entre o futebol e os resultados econômicos do Brasil, mesmo que o hexacampeonato provoque um efeito positivo sobre a imagem do país", destaca um relatório de analistas do banco suíço publicado em junho.
Fonte: aqui
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