Fato: Idas e vindas da convergência das normas dos Estados Unidos e do Iasb.
Qual a relevância disto? O processo de convergência das normas contábeis do Fasb (regulador dos EUA) e o Iasb, de vários países, representou a grande aposta de muitos. A ideia começou a nascer com o acordo de Norwalk. Mas o processo esfriou um pouco com a crise financeira, quando as entidades tentaram responder as demandas mais imediatas.
Os projetos considerados prioritários demoraram a sair do papel. O de leasing só deverá ser concluído em 2015, revelou o presidente do Fasb. É desalentador isto, já que muito tempo foi consumido nesta proposta.
Depois de um documento atacando o Iasb ninguém imaginaria que a SEC poderia pensar na convergência, adotando as IFRS. Mas nesta semana a entidade que regula o mercado de ações dos Estados Unidos voltou a comentar sobre o assunto. Surpreendente, é verdade. Mas parece que o vice do Iasb não se acredita mais nisto: nesta semana ele “chutou o pau da barraca”, ao afirmar que os Estados Unidos não estavam preocupados com a convergência.
Positivo ou Negativo? É difícil entender os efeitos dos acontecimentos da semana. Os atrasos reduzem as chances da convergência; mas a posição da SEC pode ser positiva.
Desdobramentos: Dos fatos da semana, talvez a posição do vice do Iasb seja aquela que poderá tirar a convergência da inércia dos últimos meses.
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