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05 junho 2014

Curso de Contabilidade Básica: Gráficos

Quando pretende apresentar a informação para o usuário, a empresa utiliza de muitos recursos existentes para facilitar o processo de comunicação: trechos destacados, figuras, tabelas coloridas, gráficos, entre outras ferramentas.

Um dos recursos mais usados é o gráfico. Com ele a empresa pode resumir muitos números de forma didática e acessível. Afinal, prevalece a ideia que “uma imagem vale por mil números”. Veja um exemplo da Copel , no seu relatório trimestral:


O gráfico mostra duas variáveis ao longo do tempo: a dívida líquida e a dívida líquida pelo Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida). A primeira variável estão nas barras escuras; a segunda, na linha laranja. Basta olhar para o gráfico e é possível chegar a uma conclusão: existe uma relação entre as duas variáveis. (É bem verdade que deveria ser entre Dívida Líquida e Lajida somente). Neste caso o gráfico foi um instrumento realmente útil para o usuário.

Da mesma empresa iremos mostrar como o gráfico pode atrapalhar. Veja a figura a seguir:

Temos a participação de cada item nos custos e despesas operacionais. Entretanto são sete itens e o gráfico tornou-se pouco didático. Você consegue realmente diferenciar o valor da energia comprada da depreciação? Talvez sim, mas exige um pouco de esforço. Neste caso, o gráfico não facilitou a vida do usuário.

Para aqueles que desejarem uma discussão extensa sobre o uso de gráficos na contabilidade, sugiro o livro Painting with Numbers, de Randall Bolten. É um livro didático, baseado na experiência prática, onde o autor apresenta situações de apresentação de informações em gráficos, tabelas, PowerPoint etc.


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