Quando pretende apresentar a informação para o usuário, a
empresa utiliza de muitos recursos existentes para facilitar o processo de
comunicação: trechos destacados, figuras, tabelas coloridas, gráficos, entre
outras ferramentas.
Um dos recursos mais usados é o gráfico. Com ele a empresa
pode resumir muitos números de forma didática e acessível. Afinal, prevalece a
ideia que “uma imagem vale por mil números”. Veja um exemplo da Copel , no seu relatório trimestral:
O gráfico mostra duas variáveis ao longo do tempo: a dívida
líquida e a dívida líquida pelo Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e
Amortização (Lajida). A primeira variável estão nas barras escuras; a segunda,
na linha laranja. Basta olhar para o gráfico e é possível chegar a uma
conclusão: existe uma relação entre as duas variáveis. (É bem verdade que
deveria ser entre Dívida Líquida e Lajida somente). Neste caso o gráfico foi um
instrumento realmente útil para o usuário.
Da mesma empresa iremos mostrar como o gráfico pode
atrapalhar. Veja a figura a seguir:
Temos a participação de cada item nos custos e despesas
operacionais. Entretanto são sete itens e o gráfico tornou-se pouco didático.
Você consegue realmente diferenciar o valor da energia comprada da depreciação?
Talvez sim, mas exige um pouco de esforço. Neste caso, o gráfico não facilitou
a vida do usuário.
Para aqueles que desejarem uma discussão extensa sobre o uso
de gráficos na contabilidade, sugiro o livro Painting with Numbers, de Randall
Bolten. É um livro didático, baseado na experiência prática, onde o autor
apresenta situações de apresentação de informações em gráficos, tabelas, PowerPoint
etc.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário