Pouco mais de três meses após apresentar seu plano de recuperação judicial, a OGX Petróleo e Gás encaminhou à 4ª Vara Empresarial do Rio uma versão atualizada do documento. A essência da proposta permanece a mesma, seguindo as diretrizes do acordo feito entre a empresa e seus principais credores, cujo cerne é a injeção de US$ 215 milhões em novos recursos para sustentar as operações da companhia. A polêmica cláusula que desobrigava o controlador Eike Batista do compromisso de aportar US$ 1 bilhão (a chamada "put option") na OGX, entretanto, foi alterada. (...)
Agora, o documento diz apenas que os credores reconhecerão a plena validade e eficácia do resultado de um procedimento instaurado pela companhia e o controlador para definir se a "put" pode ou não ser cobrada. A OGX e Eike aguardam o parecer de juristas independentes contratados em novembro, dois meses após Eike anunciar que não cumpriria o acordo. No novo plano, a análise pode "eventualmente" concluir pela invalidade ou inexigibilidade da cláusula "put". Resta saber se credores e acionistas minoritários aceitarão.
Fonte: Aqui
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