As quatro maiores construtoras do país fecharam o ano passado com um estoque de imóveis avaliado em R$ 14,6 bilhões, em valor de mercado. De acordo com dados de balanços das empresas, MRV Engenharia, Cyrela, Direcional Engenharia e Gafisa acumulavam mais de 25 mil imóveis não vendidos ao fim de 2013.
Apesar do volume em estoque, analistas de mercado afirmam que, após um ano de recuperação, o mercado de construção civil tende à estabilidade em 2014, com as companhias buscando ampliar a rentabilidade e a geração de caixa.
Um dos fatores que mais contribuiu para o aumento do estoque de imóveis foi a diversificação geográfica que muitas construtoras levaram a cabo a partir de 2010. "Pode haver uma superoferta em capitais do Norte e do Nordeste, mas isto está muito longe de ser uma bolha imobiliária", argumenta Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). Na avaliação de Senra, passou o período de euforia em que todas as unidades de um empreendimento eram vendidas num único fim de semana. "É normal, no lançamento de um prédio, que 50% das unidades sejam vendidas no prazo de seis meses", diz. (...)
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