O diretor financeiro da Apple, Peter Oppenheimer, vai se aposentar e passar o bastão para Luca Maestri em setembro, encarregando o executivo nascido na Itália de um caixa acumulado do tamanho da economia do Vietnã e da difícil tarefa de atender às expectativas de Wall Street. Maestri, de 50 anos, nascido em Roma, vai assumir num momento em que a Apple está numa encruzilhada. Investidores continuam a pedir que a empresa dê melhor uso a seu capital acumulado, de 160 bilhões de dólares, do que simplesmente deixá-lo no exterior enquanto rivais como Google e Facebook desembolsam dezenas de bilhões de dólares na aquisição de companhias de tecnologia de ponta, como Nest e WhatsApp. Administrar as expectativas exageradas dos investidores pode se tornar mais difícil à medida que a Apple –diante de um crescimento menor da receita e de competidores mais agressivos– mergulha mais fortemente em mercados de maior crescimento, mas margens menores, como a China, dominada por fabricantes de produtos de preços mais baixos, como Huawei e Xiaomi.
O título do texto fala num caixa de 160 bilhões de dólares. Bem, parte deste "caixa" é muito mais investimento de longo prazo, que os analistas insistem em classificar como caixa. O segundo aspecto, é que devido ao planejamento tributário, parte do caixa não está totalmente disponível: existe um custo tributário de "levar" o caixa para sede, antes de fazer distribuição ou investimento em ativos de longa maturação.
07 março 2014
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