O governo do Estado de São Paulo previa no orçamento do ano passado R$ 15,1 bilhões para a aquisição de bens e serviços, através da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC). Ao fechar as contas, em dezembro, o gasto totalizou R$ 11 bilhões, sem que nenhum item da lista tivesse sido cortado. A economia de R$ 4,1 bilhões foi a maior já registrada desde o início do pregão eletrônico, em 2000, e 47% superior à alcançada no ano anterior. Longe de ser fruto do acaso, o resultado é consequência de investimentos em cursos de gestão para os servidores, que aprendem a identificar problemas e apresentar soluções.
Segundo a coordenadora da área de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas da Secretaria da Fazenda de São Paulo, Maria de Fátima Alves Ferreira, a adoção de processos adequados e o mapeamento das competências de cada servidor ajudam na entrega de um resultado melhor. “Com isso, a administração pública vai vendo como fazer mais com menos recursos”, diz Maria de Fátima. Na sua área, cada funcionário participou de, no mínimo, 20 horas de treinamento, em 2013, inclusive com opções no Exterior. A própria Fátima frequentou um curso de gestão da Japan International Cooperation Agency, em Tóquio, no qual pôde observar a padronização existente nas escolas públicas, uma forma de gastar menos e manter a qualidade do serviço.
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