Fato da Semana: Cinco
Frágeis. Esta denominação é uma alerta para situação econômica do nosso país.
Qual a relevância
disto? – Há anos o Brasil era a primeira letra de um grupo de países onde
se projetava um futuro promissor. De repente, o país passou a integrar outro
grupo: dos cinco frágeis. Ou seja, países que podem sofrer risco de problemas
futuro.
É bem verdade que neste grupo não se encontra Venezuela ou
Argentina. Talvez por que o mercado internacional já não tem esperança nestes
dois países. Mas o país que hospeda a Copa do Mundo e as Olimpíadas deveria ter
feito reformas necessárias (tributária, cambial, etc).
Mas este blog não é de contabilidade? Qual o efeito disto?
Devemos notar que no ano de 2008 diversos países sofreram com a crise
econômica. Um dos reflexos foi o resultado de várias empresas. Algumas normas
contábeis – como valor justo para passivo ou valor de mercado para
investimentos de instituições financeiras – foram questionados. Assim como a
ausência da prudência na estrutura conceitual (até hoje a Europa briga por
isto). Ora, a crise poderá reproduzir este cenário. Adotamos, parcialmente, as
normas internacionais de contabilidade. E vários das normas criticadas na
Europa há seis anos foram adotadas aqui.
Existe outro fator importante: o efeito sobre as finanças
públicas. Já estamos sentido isto nas várias “manobras” realizadas nos últimos
meses para obter o superávit. E talvez venha mais por aí. Nesta confusão,
prioridades passadas, como a adoção do regime de competência no setor público
que tende a incentivar a boa gestão dos recursos públicos, deverão ser esquecidas.
Será pessimismo demais?
Positivo ou negativo?
Se o cenário pessimista confirmar, os efeitos poderão ser desastrosos para as
IFRS e a contabilidade pública.
Desdobramentos –
Talvez teremos finalmente uma discussão mais profunda sobre as normas internacionais.
E a postergação do regime de competência no setor público.
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