Já apresentamos diversas postagens mostrando que o governo forçou a meta fiscal de 2013 através de vários artifícios. Mais uma para a listagem:
O governo federal reduziu os repasses financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) a Estados e municípios na virada do ano, revelam dados levantados pelo Estado. O expediente, que "poupou" R$ 2,66 bilhões do Tesouro Nacional em dezembro de 2013 na comparação com mesmo mês de 2012, ajudou o governo Dilma Rousseff a cumprir a meta de economia para pagar juros da dívida pública, o chamado superávit primário.
Temos dois aspectos relevantes. Em 2014 teremos eleição. Tradicionalmente este evento tende a aumentar as despesas orçamentárias, mas não necessariamente a receita. Além disto, alguns dos fatores de ajudaram na obtenção do superávit, como os leilões, talvez não se repita este ano. E teremos a Copa, que deverá trazer despesas para o governo. Isto tudo faz com que a perspectiva para este ano seja pior.
O segundo aspecto é que os instrumentos usados em 2013 para obter o superávit, como o atraso de repasses, ficam mais difíceis de serem obtidos. Estaremos diante de uma "corrida maluca"; quem será o Dick Vigarista?
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