Um dos grandes problemas da Fundação IFRS, entidade responsável por promover as normas internacionais de contabilidade no mundo, é o seu financiamento. A Fundação depende de grandes doadores.
Isto provoca um sério inconveniente: a possibilidade de sofrer pressão por parte dos seus financiadores. Recentemente os países europeus solicitaram que as normas contábeis internacionais considerassem, na sua estrutura conceitual, a prudência. E lembraram a grande dependência financeira da Europa por parte da Fundação IFRS. Outro grande grupo doador são as empresas de auditoria. Mas depender desta fonte de recursos pode comprometer a independência da Fundação.
Agora surge a notícia de que a Financial Accounting Foundation (FAF) fez uma contribuição de 3 milhões de dólares para a Fundação IFRS para ajudar o Iasb a completar os quatro projetos conjuntos realizados com o Fasb. Estes projetos é uma tentativa de obter uma convergência na área de reconhecimento da receita, arrendamento, instrumentos financeiros e seguros.
A grande dúvida é como isto irá afetar na negociação das normas que estão sendo debatidas. Como a FAF é a entidade dos Estados Unidos que apoia o Fasb, ao colocar dinheiro na outra parte que está negociando a convergência poderá afetar seu poder de barganha.
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