No levantamento bruto, haviam 4.961 entradas e, depois de remover duplicatas, estudos sobre animais, relatórios de conferências, trabalhos irrelevantes e acrescentar alguns que não estavam na fonte original, chegaram a 785 estudos.
Entre os resultados, 85 estudos relatavam benefícios do riso à saúde, 114 estudaram prejuízos à saúde causados pelo riso, e 586 analisaram condições patológicas que causavam risadas.
Entre os benefícios, o riso pode reduzir a raiva, ansiedade, depressão e estresse, reduzir a tensão tanto psicológica quanto cardiovascular, aumentar a tolerância à dor, reduzir o risco de infarto do miocárdio, melhorar as funções pulmonares, aumentar o uso de energia, e reduzir a concentração de glucose no sangue.
Mas existe também o reverso da medalha: entre os perigos do riso estão incluídos a síncope, ruptura cardíaca e esofágica, protrusão de hérnias abdominais, ataques de asma, enfisema interlobular, cataplexia, dores de cabeça, deslocamento da mandíbula, e incontinência resultante de estresse.
E isso não é tudo – o riso infeccioso pode se espalhar como uma infecção real, que pode ser prevenida rindo na sua manga. Como se não bastasse, o riso também tem causas patológicas, ou seja, gente que ri de doente, como risadas causadas por epilepsia (convulsões gelásticas), tumores cerebrais, síndrome de Angelman, ataques, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica ou doença neuro-motora.
A equipe concluiu que o riso não apresenta apenas benefícios, e os danos que pode causar são imediatos e relacionados a intensidade, com os maiores riscos para quem tem risadas homéricas. Mesmo assim, o balanço entre benefício e prejuízo parece ser positivo. Só não ficou esclarecido se piadas doentias fazem as pessoas passar mal, se humor seco causa desidratação, ou se piadas de mau gosto causam disgeusia.
Fontes: LiveScience, MedicalXpress, PopSci, BMJ, Hyperscience
Fontes: LiveScience, MedicalXpress, PopSci, BMJ, Hyperscience
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