Quando a legislação brasileira impôs a adoção das normas internacionais de contabilidade não tivemos no nosso país um debate sobre as vantagens e desvantagens. Pelo contrário, surgiu de um fato acabado.
Isto parece não estar ocorrendo no Japão (conforme já comentamos anteriormente) e nos Estados Unidos. Os dois maiores mercados mundiais admitem, em certas situações restritas, que algumas empresas usem as normas internacionais. Mas consideram que a decisão deve ser muito mais lenta pelo grau de importância.
Um texto publicado no blog Grumpy Old Accountants se posiciona contrário a adoção das normas internacionais, considerando um escândalo contábil a tentativa das grandes empresas de auditoria em forçar a adoção das IFRS nos Estados Unidos. Isto incluiria convencer a comunidade de que as normas eram relevantes e existia um apoio de empresas para sua adoção.
O relatório da SEC comentando a adoção foi um retrocesso no plano destas empresas, segundo o Grumpy Old Accountants.
O certo é que em nenhum momento tivemos uma estimativa dos custos e benefícios do uso das IFRS. Será que os estadunidenses estão sendo prudentes em excesso ao rejeitar as normas internacionais?
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