Parece que o governo argentino e a empresa espanhola Repsol estão chegando a um acordo sobre a compensação para a encampação da Repsol Argentina, realizada por Cristina Kirchner em 2012. A Repsol perdeu dois terços de sua produção mundial de petróleo e metade das reservas.
Naquele ano fizemos uma análise do evento, onde as demonstrações contábeis da empresa espanhola não tinha feito nenhum alerta sobre os riscos da operação no país hermano. Em meados deste ano, a Repsol rejeitou uma oferta de 5 bilhões de dólares, não caixa, pelos ativos: exigia 10 bilhões em dinheiro.
A nova notícia fala numa indenização de 5 bilhões em títulos garantidos. Para Repsol, o acordo representa um ativo agora contra a possibilidade de esperar anos até conseguir um acordo nos tribunais internacionais. O governo argentino tem interesse em retomar os investimentos internacionais no setor de petróleo, principalmente no campo de Vaca Muerta. As reservas de xisto da Argentina devem estar entre as maiores do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China. O acordo também interessa a estatal Pemex, do México, pois esta empresa possui uma participação expressiva na Repsol.
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